tag:blogger.com,1999:blog-629997936654883672024-03-14T05:50:14.456-03:00Diário do OrienteDiscentes do 8º semestre do curso de Direito da UESChttp://www.blogger.com/profile/00115293386599439116noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-34405003630426284232009-11-16T15:37:00.005-03:002009-11-16T16:07:55.268-03:00VIOLAÇÕES AOS DIREITOS HUMANOS NA OPERAÇÃO CHUMBO DERRETIDO PRATICADAS POR ISRAEL CONTRA O POVO PALESTINO<div align="justify">Antônio Venâncio Alves Neto1, Bruno Vinicio Sequeira Lago1, Cinthia Azevedo Santos1, Dimitri Arraes Adami1,<br />Elder Cruz de Souza1, Izza Mathildes Silva Matos1, Leandro Fróes1, Rafaella de Cerqueira Favila , Ricardo Amazonas de Souza , Luiz Alberto Leite do Nascimento e Clodoaldo da Silva Anunciação<br /><br /><strong>SUMÁRIO</strong><br />1. Introdução. 2. A origem do conflito árabe-israelense. 2.1. Antecedentes históricos do conflito atual. 2.2. Violações dos direitos humanos por Israel e Palestinos na operação “chumbo derretido ”. 3. Comportamento da sociedade internacional. 4. Relatório da ONU. 5. Considerações finais.<br /><br /><strong>RESUMO<br /></strong>O presente trabalho traça uma análise crítica a respeito das violações dos direitos humanos durante o conflito entre Israel e o Estado Palestino na Faixa de Gaza, na chamada “Operação Chumbo Derretido”, de iniciativa das Forças de Defesa de Israel, e que é denominada de “Massacre de Gaza” pelos árabes. O exame de tal panorama perpassa por uma investigação da gênese desse conflito, mediante um exame acurado dos antecedentes históricos, as razões da ofensiva, as táticas utilizadas, o comportamento da sociedade internacional ante as atrocidades cometidas, abordando, ainda, as informações e as conclusões do Relatório da ONU sobre as violações cometidas naquela ofensiva realizada em dezembro de 2008, que perdurou até janeiro de 2009. A análise que ora traçamos perfilha a relevância do tema frente ao Direito Internacional Público, que avalia os aspectos jurídicos em torno desses conflitos. Ressalte-se, por fim, que este trabalho busca fazer uma análise de todos os meandros desse cenário da forma mais imparcial possível, cotejando, para tanto, o posicionamento das Organizações Internacionais, as atitudes de Israel e do Estado Palestino e as forças exógenas que fomentam ou infirmam esses conflitos.<br /><br /><strong>Palavras-chave:</strong> Israel; Palestina; Organizações Internacionais; Conflitos; Direitos Humanos.<br /><br /><strong>ABSTRACT<br /></strong>This paper paints a critical analysis about human rights violations during the Gaza War – known as Operation Cast Lead by the Israel Defence Forces and Gaza massacre in the Arab world. The examination of such panorama starts by an investigation on the genesis of this conflict, upon an accurate examination of the historical background, the reasons for the offensive, the tactics performed and the International society reactions after hearing about the atrocities committed. It also covers the information and conclusions from the UN Report on the violations committed during the offensive conducted by Israel in December 2008 into the Gaza Strip and maintained until January 2009. We also focus on the importance of this theme for the Public International Law, which analyzes the legal issues surrounding these conflicts. It should also be noted that this paper seeks to make an analysis about all the intricacies of this scenario the most impartially as possible by matching positions of international organizations, the attitudes of Israel and Palestinians and the exogenous forces that encourage or undermine these conflicts.<br /><br /><strong>Keywords:</strong> Israel, Palestine, International Organizations, Conflict, Human Rights.<br /><br /><br /><strong>1 INTRODUÇÃO</strong><br /><br />Em 15 de setembro de 2009, foi concluído e divulgado o Relatório da ONU sobre um episódio do conflito árabe-israelense na Palestina, transcorrido em fins de 2008 e início de 2009. Chefiada pelo judeu sul-africano Richard Goldstone, a missão que elaborou o relatório, começou sua investigação em junho, sem contar com a mínima colaboração do Estado de Israel no período que esteve em Gaza levantando os fatos denunciados pela Imprensa Internacional e por vários órgãos de ajuda humanitária.<br />Segundo as denúncias, Israel teria lançado mão de táticas de guerra proscritas pelo Direito Internacional e violado de forma deliberada e reiterada os direitos humanos do Povo Palestino e cometido crimes contra a Humanidade. As conclusões de Goldstone e sua missão são contundentes, provocando reações diversas não só entre os atores principais do conflito, mas, também, da própria ONU e dos EUA.<br />Este artigo pretende se debruçar sobre a Guerra de Gaza, chamada pelos Israelenses de “Operação Chumbo Fundido”, seus antecedentes históricos, procurando identificar quais os fatos denunciados como violações aos direitos humanos, o papel da ONU e do Direito Internacional, fazendo, por fim, uma reflexão sobre os desafios e alternativas que se descortinam, não só para aqueles povos, como também para toda a Humanidade, em busca de uma convivência, embora não livre de conflitos, mas com um nível de segurança em que os direitos humanos sejam reconhecidos e respeitados.<br /><br /><strong>2 A ORIGEM DO CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE<br /></strong><br />A região da Palestina abrigou a nação judaica por quase dois milênios na Antiguidade, até que os romanos destruíssem a cidade de Jerusalém e o seu Templo em 70 d.C, expulsando definitivamente os judeus no ano de 135, iniciando o que veio a se chamar de Diáspora. Após dois milênios fora da Palestina, eis que os judeus manifestaram concretamente sua vontade de retorno à região, conseguindo seu intento em 1948, com a criação do Estado de Israel pela ONU. Todavia, o território encontrava-se ocupado, há séculos, por outro povo, os palestinos, de origem árabe, os quais, até hoje, se insurgem ainda contra o que consideram um esbulho de seu lar.<br />A guerra da independência, como é chamada pelos israelenses, ou "a catástrofe", como é chamada pelos árabes, começou após a declaração do Estado de Israel, a 14 de maio de 1948, terminou com o controle israelense das áreas alocadas ao estado de Israel juntamente com mais de metade da área alocada ao estado árabe.<br /><br /><strong>2.1 Antecedentes históricos do conflito atual<br /></strong><br />Atualmente, israelenses e árabes mantêm entre si relações tensas, principalmente desde que o Hamas venceu o Fatah nas eleições da Palestina. Durante as eleições para o Parlamento Palestino, em 2006, foi exigido o reconhecimento de todos os acordos entre a Autoridade Nacional Palestina e Israel. Foi oferecida pelo Hamas uma trégua de dez anos em troca da retirada de Israel de Jerusalém Oriental, Faixa de Gaza, Cisjordânia e Colinas do Golã.<br />Tendo em vista que Israel não retirou suas tropas da Faixa de Gaza e não cessaram os ataques ao território palestino, a trégua oferecida pelo Hamas foi suspensa e passaram a lançar foguetes caseiros, tipo Qassam, em direção ao sul do território israelense. Contudo, em dezembro de 2008, Israel iniciou a mais intensa operação militar contra a Palestina. A operação tinha como escopo interromper os ataques de foguetes do Hamas contra o território israelense.<br />Foram investidos vários ataques, dentre eles, um intervalo de quatro minutos com mais de cem bombas contra bases do Hamas. Os ataques também foram direcionados a alvos civis, com a justificativa de que o Hamas escondia material militar em mesquitas e escolas. Os confrontos se estenderam até janeiro de 2009, quando anunciaram um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, resultando na retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza.<br /><br /><strong>2.2 Violações dos Direitos Humanos por Israel e Palestinos na “Operação Chumbo Derretido”</strong><br /><br />Também conhecida como o Massacre de Gaza, a Operação Chumbo Derretido, foi uma forte investida militar, impostas pelas Forças de Defesa de Israel contra território palestino, a partir do dia 27 de dezembro de 2008. Desde então, inúmeras violações, marcadas pela desproporcionalidade no desrespeito aos direitos humanos, passaram a ser perpetradas por ambos os Estados.<br />Nesse diapasão, encontramos denúncias feitas pela Imprensa Internacional e por Organizações de Direitos Humanos afirmando que Israel empregou, durante as ações militares em Gaza, uma substância química incandescente, capaz de causar queimaduras profundas e muito dolorosas: o fósforo branco. Essa substância, anote-se, é categoricamente vedada pelo protocolo III da Convenção de Genebra sobre armas convencionais, de 1980.<br />Acerca da mencionada Convenção, insta frisar que se trata de importante documento de proteção aos Direitos Humanos em âmbito internacional, característica que, como bem anota Silva Soares, impõe status de Diploma protetor das vítimas. Quem infringe as diretrizes por ela postas comete crimes de guerra, passíveis, inclusive, de responsabilização individual perante as Cortes Internacionais. Seu surgimento, conforme Luquini (2003), é um legado da 2ª Guerra Mundial.<br />As denúncias sobre violações ao Direito Internacional, incluem, ainda, elevado número de mortes de crianças e mulheres dentro de escolas, hospitais e templos e o cerceamento à liberdade de imprensa. Alguns dos episódios do conflito, fartamente documentados e que constituem fortes indícios da violação aos Direitos Humanos por Israel, são os que se seguem:<br />Levando ajuda médica e saindo do Chipre, o barco Dignity, teve que retornar, forçadamente, após ser acertado por tiros da marinha israelense enquanto estava em águas internacionais, cerca de 70 km da costa israelense e a 135 km do destino em Gaza, segundo os tripulantes da embarcação de ajuda humanitária.<br />Tal atitude encontra perfeita adequação como desrespeito ao quanto disciplinado pela IV Convenção de Genebra que, composta por 159 artigos, contem singular seção referente à tutela dos feridos e tratamento dos enfermos, com a conseqüente implicação de que deve haver livre acesso de medicamentos e ambulâncias aos locais de ataques.<br />Em outro momento do conflito, testemunhas também afirmaram que cerca de 200 palestinos estavam rezando em uma mesquita, qual seja Beit Lahyia, quando o templo foi bombardeado por Israel, matando 16 civis e ferindo outros 60 civis. Israel acusou o Hamas de esconder armas e munições dentro da mesquita.<br />Entretanto, no que pese a argumentação israelense, certo é que as Forças de ataque à Palestina infringiram princípios básicos de guarda e respeito aos civis, notadamente pelo fato de que, em Direito Internacional, se faz vedado o ataque a essa espécie de população. Não é outra a conclusão que se tira do Protocolo I da citada convenção humanitária pactuada em Genebra.<br />Ainda no que tange aos fatos ocorridos no conflito em apreço, no transcorrer dos episódios, mais precisamente no dia 5 de janeiro de 2009, as forças israelenses arremessaram bombas em uma casa em Zeitoun, um bairro da Cidade de Gaza, na qual os combatentes Israelenses haviam colocado, no dia anterior, pouco mais de uma centena de palestinos. A trágica e irracional implicação desse fato foi o assassinato de pelo menos 30 pessoas. No dia seguinte, em 6 de janeiro de 2009, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (ACNUR) apontou a aviação israelense como responsável pelo bombardeamento de uma escola administrada pelas Nações Unidas no campo de refugiados de Jabaliya, cujo resultado foi o óbito de um número entre 30 e 46 civis.<br />Sem embargo, as violações não param por aí. Relatam os meios de comunicação internacional, com substrato no quanto aduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que dezenas de pessoas das equipes médicas foram mortas durante os dias de investida, tendo outras dezenas ficado feridas. Não satisfeita com a tragédia, as forças israelenses atacaram centros médicos em Gaza, notadamente hospitais.<br />Desse modo, houve flagrante desrespeito às normas de Direito Internacional Humanitário, particularmente à Convenção de Genebra, que em seu art. 12, conclama: “As unidades sanitárias devem ser sempre respeitadas e protegidas e não devem ser objeto de ataques”. Em sendo assim, o fato narrado constitui mais uma grave transgressão das leis internacionais de guerra.<br />Outra questão relevante, dentro do tema da violação ao direito de atendimento médico, diz respeito ao impedimento, por parte dos militares israelenses, de retirada dos feridos palestinos, bem como a proibição da chegada de equipes médicas até os locais de conflito. Citem-se, ainda, os vários ataques aos membros de equipes de resgate da Cruz Vermelha Palestina, no período da ofensiva.<br />Por outro lado, a desproporcionalidade desse embate não pode ser avaliada pela quantidade de pessoas mortas, e, sim, pelo risco, ainda que mínimo, de morte de civis, qualificadas pelos desígnios dos que colocam populações indefesas como alvos. Em que pese afirmações supra, pode-se observar que não só Israel cometeu ataques contra os direitos humanos, mas também os Palestinos, ainda que de maneira menos extensa. Diz-se isso, pois o Hamas (Palestina) empreendeu pelo menos três crimes de guerra durante os conflitos com os israelenses, quais sejam: disparar contra civis israelenses, utilizar civis como escudos humanos e buscar a destruição de um país membro da ONU.<br />Kattan (2009) possui o seguinte pensamento a respeito da proporcionalidade ou não desse conflito:<br />[...] Israel usou todo seu sofisticado arsenal para destruir o Hamas. E o Hamas, por sua vez, continuou a atirar seus foguetes em Israel. Desde que Israel lançou sua operação em Gaza no dia 27 de dezembro de 2008, 1010 palestinos e trezes israelenses foram mortos. [...] Em outras palavras, todo e qualquer uso da força, ainda que em legítima defesa para repelir um ataque armado, deve atender os critérios da necessidade, proporcionalidade e estar em conformidade com o Direito Internacional Humanitário (Leis da Guerra). [...] O conflito Israel-Palestina só pode ser solucionado pela diplomacia. O uso da força deve, sempre, ser o último recurso. Os mísseis lançados pelo Hamas em retaliação aos ataques em 4 de novembro pelo assassinato de seis palestinos não foram um ataque armado de "tal gravidade" que [...] sejam "instantâneos, irresistíveis e não deixando tempo para escolha de métodos e momento para deliberação". E mesmo que seja argumentado que os ataques do Hamas são um ataque armado na acepção jurídica do termo, que Gaza não é um território ocupado e, portanto que a lei da beligerância ocupante não se aplica, o bombardeio israelense e a nova invasão é grosseiramente desproporcional.[...]<br /><br />Destarte, dos ataques cometidos por Israel e Palestina, chega-se a conclusão de que as referidas transgressões da guerra e conseqüentes crimes contra o ser humano foram aplicados com maiores intensidades por Israel, que por sua vez, causou maior destruição e dor nos alvos em Gaza, a despeito do que deveria de fato ser, atacar somente em casos de legitima defesa. Nesse sentido, Monteiro (2009) entende que “A análise jurídica da questão não deve se voltar propriamente para a desproporcionalidade dos ataques, mas principalmente para o fato de a Carta da ONU proibir o uso fora das hipóteses de legítima defesa.”.<br /><br /><strong>3 COMPORTAMENTO DA SOCIEDADE INTERNACIONAL<br /></strong><br />O cenário mundial muitas vezes permaneceu omisso diante das violações ocorridas na região de Gaza, isso porque mesmo tratando-se de transgressões aos Direitos Humanos, a soberania dos povos foi o argumento válido e constantemente utilizado para esse afastamento. No caso concreto, a soberania de Israel. Como, então, permitir que organismos internacionais imponham sua vontade a ponto de exigir cumprimento de regulamentos frente à soberania dos Estados? E a Palestina, por não ser considerado país pode reconhecer a jurisdição ad hoc do Tribunal Penal Internacional para que aja a seu favor? Como visto, o tema é coberto de incertezas.<br />Movido pelos acontecimentos desumanos nessa região, o governo palestino, mediante representação depositada junto ao Secretário da Corte consentiu que o Tribunal Penal Internacional (TPI) exercesse sua competência em relação aos episódios do conflito armado entre Israel e Palestina. Entretanto, TPI é uma organização constituída por Estados nacionais (atualmente com 108 membros, não incluindo Israel) e o fato da Palestina ter somente status de observador, sem poder de voto, segundo a ONU, não o daria legitimidade para requerer a intervenção internacional em seu território. Além do mais, há uma cisão interna no próprio governo palestino entre o Hamas na Faixa de Gaza e o Fatah na Cisjordânia, o que dificulta, ainda, em atribuir a validade do governo que pede a intervenção (RORIZ, 2009).<br />Diante desse total impasse, surge, também, a problemática no que tange a eficácia e a execução das possíveis sentenças condenatórias dos agentes causadores das violações, uma vez que não sendo Israel um signatário do TPI, pouco provavelmente entregaria um nacional seu para ser julgado por atos, que o próprio Estado não considera como crime e sim meio de defesa.<br />Ante a divulgação do Massacre de Gaza, quedou-se inevitável a reação dos entes do cenário mundial, países como EUA, França e Rússia, bem como o Conselho da ONU, reagiram aos conflitos na região, manifestando opiniões, posicionamentos e soluções.<br />A violência e o confronto sangrento em Gaza foram alvos de preocupação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o qual, à época, pediu ajuda humanitária aos demais entes internacionais para a população necessitada. O mesmo pedido de ajuda foi feito pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que enfatizou a carência de equipamentos e material médico, para atendimento aos feridos.<br />O governo dos Estados Unidos, como aliado tradicional de Israel, culpou o Hamas pelo volume de violência na região. O Congresso americano preparou uma resolução bipartidária expressando seu fiel compromisso para com Israel e sugerindo um Estado palestino viável, independente e pacífico.<br />Na Europa, o chefe de Política Externa da União Européia, Javier Solana, assim como a ONU, declarou preocupação a violência na Faixa de Gaza e pediu "um cessar-fogo imediato e que todos exerçam o máximo de contenção." O presidente da França Nicolas Sarkozy condenou o uso desproporcional e excessivo da força na ofensiva militar e o embaraço nas operações de ajuda humanitária.<br />O Parlamento Europeu aprovou uma resolução na qual classifica a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza como um "castigo coletivo" imposto à população palestina, pedindo que os militares israelenses cumpram com "suas obrigações quanto ao direito internacional e aos direitos humanos internacionais" e também lamentou que tanto Israel quanto Hamas tenham ignorado resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia cessar-fogo imediato (FOLHA ONLINE, 2009).<br />Quando do cessar-fogo em Gaza, tão almejado pela sociedade internacional, as primeiras manifestações vieram dos Estados Unidos e do Reino Unido. A secretária de Estado Condoleezza Rice parabenizou a decisão israelense e expressou a vontade de que os ataques e as ações hostis cessem imediatamente naquela região. Por sua vez, o ministro britânico das Relações Exteriores, David Miliband, declarou que o cessar-fogo representa um alívio para a região .<br />O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que estava acalmado com o cessar-fogo e defendeu que o governo de Israel retirasse as tropas de gaza o mais rapidamente possível. A comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU investigou os eventos ocorridos durante a chamada “Operação Chumbo Fundido”, e concluiu que o Exército israelense cometeu crimes de guerra contra a população palestina da Faixa de Gaza (FLINT, 2009).<br />Para os observadores internacionais, as evidências tendem a demonstrar que ambos os lados violaram direitos humanos no conflito, porém, a participação de Israel teria sido desmesuradamente desproporcional, como bem comprovam os números da destruição e os indícios de uso de armas proibidas.<br />Assim, ante o exposto, nota-se que a sociedade internacional ficou horrorizada, tamanha a crueldade dos “pacíficos” israelenses. Apenas a título de exemplo, segundo dados oficiais, estima-se que cerca de 1.315 palestinos morreram nesta investida, sendo que mais da metade eram civis, apesar das negativas de Israel. Pelo lado israelense as baixas chegaram a 13 pessoas sendo 10 militares e apenas 3 civis. Independentemente de quem tenha realmente violado o cessar-fogo, notadamente o que houve foi um verdadeiro massacre.<br /><br /><strong>4 RELATÓRIO DA ONU<br /></strong><br />No dia dezesseis de outubro de 2009, o Conselho de Direitos Humanos da ONU apoiou um relatório elaborado pelo juiz sul-africano Richard Goldstone, ex-promotor do tribunal internacional dos crimes de guerra, que trata da ofensiva israelense na faixa de Gaza ocorrida entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, e acusa ambos os grupos por crimes de guerra, recomendando que o caso seja levado ao Tribunal de Haia caso estes não investiguem de forma criteriosa o ocorrido.<br />O documento foi aprovado mediante votação no Conselho de Direitos Humanos da ONU, com 25 votos contra 6, ficando os Estados Unidos e Israel entre os que foram contra, e a autoridade Palestina a favor até o momento em que os próprios palestinos criticaram tal posicionamento. Há acusações contra Israel por crimes de guerra, porém condenou-se também o lançamento de foguetes por parte dos palestinos.<br />Goldstone afirma que "não há dúvidas de que o lançamento de mísseis e granadas se deu com o objetivo de ferir e matar civis, bem como de destruir o maior número possível de instituições civis. Esses são sérios crimes de guerra e possivelmente também crimes contra a humanidade” . Há indícios também de violações à lei humanitária, quando do disparo de fósforo branco por parte de Israel, que usou de força desproporcional e destruiu residências, depósitos com alimentos e estações de tratamento de água.<br />A Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, prega pelo fim da impunidade neste conflito, e o representante palestino afirma que antes de tudo, deve-se respeitar à lei. Contrapondo-se a estes, o governo israelense alega que o documento impede o direito de defesa contra o terrorismo, e "deu legitimidade à organização terrorista do Hamas e desconsiderou a tática deliberada do Hamas de usar civis palestinos para encobrir ataques terroristas" .<br />Os EUA também se opuseram ao relatório, por acreditar que trará mais dificuldades ao processo de paz, porém defendem que ambos devem fazer suas investigações por conta própria. A direção da Human Rights Watch para o Oriente Médio se posicionou no sentido de que a falta de apoio dos EUA e de países da União Européia seria um indicativo da continuidade da tolerância aos crimes de guerra.<br /><br /><strong>5 CONSIDERAÇÕES FINAIS</strong><br /><br />Tendo traçado o cenário das violações dos direitos humanos decorrentes do conflito entre Israel e Palestina, intitulado por esse como “Massacre de Gaza” ou “operação chumbo derretido” como quer aquele, perscrutando, inclusive, a origem desse antagonismo, mediante um exame acurado dos antecedentes históricos, as razões da ofensiva, as táticas utilizadas, destacando, ainda, os incessantes e salutares esforços envidados pelas Organizações Internacionais, sobretudo a Organização das Nações Unidas, no sentido de salvaguardar aqueles direitos inerentes à pessoa humana, e, por outro lado, não descurando da observância do posicionamento condescendente dos EUA e da União Européia, algumas considerações se fazem necessárias.<br />Para deixar claro de que forma encontra-se o atual estado da temática eleita, destacamos que, na verdade, a ONU, a imprensa internacional, o Crescente Vermelho, a Cruz Vermelha, tem atuado ativamente na tentativa elidir as atrocidades perpetradas por aqueles dois países ou, pelo menos, atenuar suas conseqüências. Exemplo fiel disso é o Relatório da ONU emitido, em 1º de junho de 2009, sobre as violações dos direitos humanos naquele conflito retro mencionado, apontando crimes de guerra e contra a humanidade, cometido por aqueles países. Contudo, há de se destacar que ONU não tem o total domínio e controle das ações perpetradas pelos Estados Soberanos, posto que, o poder de regulação e intervenção nesses Estados por essas Organizações supranacionais esbarra na soberania de cada um deles e é, ainda, enfraquecida ante a absurda condescendência dos EUA e da União Européia.<br />Demonstrando total desrespeito pela vida humana, Israel, através de suas ofensivas, atinge alvos civis, inclusive idosos, mulheres e crianças; priva o povo palestino de água; utiliza fósforo branco; bombardeiam mesquitas, casas, escolas, sob o pretexto de lutar contra um exército sem farda e acusa os palestinos de armazenar armas e mesquitas e casas. De outra banda, palestinos utilizam-se de “escudos-humanos”, bombardeiam áreas residenciais e densamente povoadas. Assim, percebe-se que ambos violam direitos humanos, agindo, ainda, de modo desproporcional.<br />Faz-se mister ressaltar que a depender do interesses e poderes envolvidos, ações idênticas, ora são consideradas como crimes de guerra e contra a humanidade, ora são rotulados de forças de paz, tudo, depende, assim, da influência de quem ataca. À luz do quanto exposto, fica patente a necessidade da responsabilização dos perpetradores de tão algozes atitudes contra vidas inocentes.<br /><br /><strong>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</strong><br /><br />FLINT, Guila. <strong>Israel lança ofensiva diplomática contra acusações da ONU.</strong> Disponível em:<http:>.Acesso em: 14 de novembro de 2009.<br /><br />FOLHA ONLINE. <strong>Parlamento Europeu denuncia "castigo coletivo" imposto a palestinos.</strong> Disponível em: <http:>. Acesso em 14 de novembro de 2009.<br /><br />FRANKS, Tim. <strong>ONU aprova relatório que acusa Israel e Hamas de crimes em Gaza.</strong> BBC Brasil. Brasília, 16 outubro 2009. Disponível em <http:>. Acesso em 16 de outubro de 2009.<br /><br />KATTAN, Victor. <strong>Gaza: Uma guerra que certamente não é de legítima defesa.</strong> Disponível em: <http:>. Acesso em: 13 de novembro de2009.<br /><br />LUQUINI, Roberto de Almeida. <strong>A aplicação do Direito Internacional Humanitário nos conflitos novos: conflitos desestruturados e conflitos de identidade ou étnicos.</strong> Revista de Informação Legislativa, Brasília, v.40, nº 158, p. 127-142, abr./jun. de 2003.<br /><br />MASSOULIÉ, François. <strong>Os conflitos do Oriente Médio.</strong> São Paulo: Editora Ática. 1994<br /><br />MONTEIRO, Gabriela Reis Paiva. <strong>O uso da força na faixa de Gaza.</strong> Disponível em: <http:>. Acesso em 11 de novembro de 2009.<br /><br />READ, Piers Paul. <strong>Os templários.</strong> Rio de Janeiro: Imago. 2001.<br /><br />RORIZ, João H. R. <strong>TPI pode investigar crimes internacionais na Palestina.</strong> Disponível em: <http:>. Acesso em: 03 de novembro de 2009.<br /><br />ZUMACH, Andreas. <strong>ONU examina relatório sobre crimes de guerra na Faixa de Gaza.</strong> DW-WORLD. DE, Berlim, 29 setembro 2009. Disponível em <http:>. Acesso em 14 de novembro 2009.<br /><br />WIKIPÉDIA. <strong>Conflito Árabe-Israelense.</strong> Disponível em: <http:>. Acesso em: 12 de outubro de 2009.<br /><br />WIKIPEDIA. <strong>Operação Chumbo Fundido.</strong> Disponível em: <http:>, acesso em 11 de novembro de 2009.<br /><br />WIKIPÉDIA. <strong>Reação internacional à Operação Chumbo Fundido.</strong> Disponível em: <http:>. Acesso em: 12 de novembro de 2009.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><br />Link do Artigo completo: http://uab.uesc.br/ARTIGO-EM-DEFINITIVO.doc</div>Discentes do 8º semestre do curso de Direito da UESChttp://www.blogger.com/profile/00115293386599439116noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-24779081162284066322009-11-06T17:31:00.001-03:002009-11-06T17:33:26.560-03:00Manifestantes palestinos protestam contra 'muro' na Cisjordânia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcFhMlvrElYbw40PTo5c9SCM-kN3HA5KzL1xJhcsFDRU8tBIG_rgpkgpDQu1AYPqYYq7cOEGi_yXJe6W2rtZZIsnk8w2HYT1CwliAAs044q6ftixYKfbxkzZqMTnSsLqPZ7sFq4HiVTw/s1600-h/0,,32886918-FMM,00.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 142px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401091245162763970" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcFhMlvrElYbw40PTo5c9SCM-kN3HA5KzL1xJhcsFDRU8tBIG_rgpkgpDQu1AYPqYYq7cOEGi_yXJe6W2rtZZIsnk8w2HYT1CwliAAs044q6ftixYKfbxkzZqMTnSsLqPZ7sFq4HiVTw/s200/0,,32886918-FMM,00.jpg" /></a><br /><div align="justify">Palestinos conseguiram deslocar segmento de concreto da barreira.Ação é parte da comemoração dos 20 anos da queda do Muro de Berlim.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Militantes palestinos fizeram um protesto nesta sexta-feira (6) contra a "barreira de separação" israelense na cidade de Naalin, na Cisjordânia. Os manifestantes conseguiram deslocar um segmento do muro de concreto e abrir uma passagem.<br /><br />Os ativistas alegaram que a ação contra a barreira faz parte da comemoração dos 20 anos da queda do Muro de Berlim, que vai ser celebrada na próxima segunda-feira (9).<br /><br />Alguns dos manifestantes atiraram pedras contra soldados israelenses, e as forças de segurança do país responderam com bombas de gás.<br /><br />O governo de Israel começou a construir a barreira há sete anos, após uma série de atentados terroristas, e alegando ser algo essencial para a segurança. Os palestinos têm protestado regularmente desde então. A barreira tem 680 quilômetros. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">fONTE:</span><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1369718-5602,00-MANIFESTANTES+PALESTINOS+PROTESTAM+CONTRA+MURO+NA+CISJORDANIA.html"><span style="font-size:78%;">http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1369718-5602,00-MANIFESTANTES+PALESTINOS+PROTESTAM+CONTRA+MURO+NA+CISJORDANIA.html</span></a></div>Cinthia / Rafaellahttp://www.blogger.com/profile/07570490171091390173noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-28894087828005507862009-10-26T14:33:00.002-03:002009-10-26T14:40:00.932-03:00Iraque: forças de segurança são questionadas após atentados de domingo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD01R6XCQwwbklwAb791i8bcAioVJHy8WdjPOgcU_meXSylBqL79GSI-0cvcXP2a7LHWkGFETzRKuXnlU0NEp-c3_iaS0jqIEpR5pNkv8IdbjMsgG7pFMJJ3gAfZa4NDSb6cNV1KysKuU/s1600-h/iraque.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396964762365836962" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 164px; CURSOR: hand; HEIGHT: 219px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD01R6XCQwwbklwAb791i8bcAioVJHy8WdjPOgcU_meXSylBqL79GSI-0cvcXP2a7LHWkGFETzRKuXnlU0NEp-c3_iaS0jqIEpR5pNkv8IdbjMsgG7pFMJJ3gAfZa4NDSb6cNV1KysKuU/s320/iraque.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;">BAGDÁ, Iraque, 26 Out 2009 (AFP) - O governador de Bagdá acusou as forças de segurança da cidade de negligência, nesta segunda-feira, um dia depois dos violentos atentados de domingo, chegando a insinuar que pudesse haver uma cumplicidade entre seus membros com os terroristas.<br />"Foi uma falha humana. Uma câmera instalada no prédio do Ministério da Justiça (alvo do ataque) filmou o atentado suicida. Era um caminhão Renault branco do aqueduto de Fallujah. Como chegou até aqui, passando por todas barreiras?", indagou Salah Abdel Razak, governador da capital iraquiana.<br />"Os caminhões não são autorizados a entrar na cidade durante o dia, e menos ainda aqui (na zona verde). Foi negligência (dos serviços de segurança), ou talvez o motorista contava com cúmplices. A investigação vai esclarecer isto", destacou Razak, que visitava o local dos ataques nesta segunda.<br />A cidade sunita de Fallujah, situada 60 quilômetros a oeste de Bagdá, foi durante muito tempo o bastião da insurreição, principalmente de militantes da rede Al-Qaeda.<br />O segundo atentado, que atingiu o prédio do governo de Bagdá, foi cometido com um ônibus Kia que explodiu. "Pelo menos 12 funcionários morreram, sobretudo guardas", lamentou o governador.<br />O duplo atentado de domingo causou 99 mortes e mais de 500 feridos. É o pior massacre perpetrado no Iraque nos últimos dois anos. Em 14 de agosto de 2007, quatro atentados contra uma seita religiosa curda mataram 400 pessoas na província de Nínive (norte).<br />O governador afirmou que "desde a noite de domingo, as medidas de segurança foram revistas, e vamos reforçá-las. Vamos instalar radares móveis e 300 dispositivos de detecção de explosivos. Também vamos ter que fechar algumas vias que levam aos ministérios em Salhiya", no centro de Bagdá.<br />O mesmo bairro foi palco de um atentado contra o Ministério das Relações Exteriores no dia 19 de agosto.<br />O general Mohammad al Askari, porta-voz do Ministério da Defesa, informou à AFP sobre a detenção de "várias pessoas envolvidas nos atentados".<br />"As informações que possuímos confirmam o envolvimento da Al-Qaeda e dos baathistas (simpatizantes do extinto partido de Saddam Hussein) nos ataques de domingo", explicou.<br />"Revistamos duas casas em dois bairros de Bagdá, e encontramos os produtos químicos usados nos atentados. Vinham de um país vizinho", acrescentou, sem indicar a procedência exata e explicando que o mesmo material foi utilizado no ataque de 19 de agosto.<br />Nesta segunda-feira, os agentes da Defesa Civil trabalhavam na busca por mais vítimas nos escombros dos prédios atacados.<br />"Algumas famílias nos dizem não saber o que aconteceu com seus parentes. Nosso dever é encontrá-los", declarou o general Walid Hamis, chefe da Defesa Civil de Bagdá.<br />"Encontramos mais dois corpos esta manhã. E infelizmente acho que vamos encontrar outras vítimas. Os terroristas escolheram o domingo, pois há muita afluência de pessoas neste dia. Iraquianos de todo o país vêm buscar documentos", explicou à AFP o coronel Khalil Ibrahim, coordenador da segurança no Ministério da Justiça.<br />No posto de segurança do primeiro andar do prédio, há uma mamadeira manchada de sangue, brinquedos destruídos e camas quebradas.<br />"Recebemos aqui bebês de até três anos de idade. Tínhamos 16 crianças (na hora do atentado). Seis morreram e dez ficaram feridas. Não sei se ainda estão vivos", relatou o coronel Ibrahim.<br />O presidente Jalal Talabani (curdo), o primeiro-ministro Nuri al Maliki (xiita) e o presidente do Parlamento Iyad al Samarrai (sunita) devem se reunir nas próximas horas para tomar uma decisão final sobre as emendas à lei eleitoral para enviá-las ao Parlamento, segundo um comunicado da presidência.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;">Fonte: G1- Portal de Notícias da Globo.</span></div><br /><div align="justify">Postado por:Leandro Fróis e Ricardo Amazonas.</div>Leandro Froishttp://www.blogger.com/profile/12870413212321380309noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-85027932640434482142009-10-26T13:44:00.003-03:002009-10-26T14:04:10.077-03:00PALESTINOS DIZEM QUE NEGOCIAÇÕES DE PAZ NÃO SERÃO RETOMADAS LOGO<div align="justify">Palestinos dizem que negociações de paz não serão retomadas logo<br />segunda-feira, 26 de outubro de 2009 11:01 BRST<br /><br /><br />Por Mohammed Assadi<br />RAMALLAH, Cisjordânia (Reuters) - As negociações de paz entre palestinos e israelenses não devem ser retomadas no futuro próximo, disse o negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, na segunda-feira, culpando Israel pelo impasse e instando Washington a fazer o mesmo.<br />"A lacuna ainda é grande demais e Israel não dá um único sinal de que vai cumprir suas obrigações sob o mapa do caminho, suspendendo as atividades de assentamentos e retomando as negociações onde pararam", disse ele à rádio Voz da Palestina.<br />"Eu não vejo qualquer possibilidade de retomar as negociações de paz no futuro próximo", acrescentou, em uma avaliação repetida por autoridades do governo israelense.<br />O "mapa do caminho", um plano de paz proposto pelos EUA em 2003 que esboça um caminho para a criação de um Estado palestino, manda Israel suspender a atividade de assentamentos na Cisjordânia ocupada.<br />"Se o governo do presidente (Barack) Obama não consegue fazer Israel cumprir suas obrigações, ele deve anunciar que Israel é a parte que está obstruindo as negociações de paz", disse Erekat.<br />Resistindo à pressão norte-americana, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, descartou uma suspensão completa da construção em assentamentos, dizendo que a necessidade de crescimento das famílias dos colonos deve ser acomodada.<br />Israel também acusa os palestinos de descumprir suas obrigações segundo o mapa da estrada, que são reduzir a violência e o incitamento contra Israel, principalmente pelos islâmicos do Hamas que controlam a Faixa de Gaza.<br />Autoridades do governo israelense, falando sob condição de anonimato, disseram que as negociações com os palestinos não devem acontecer nos próximos meses.<br />Eles expressaram dúvidas de que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, possa mostrar flexibilidade com Israel antes das eleições palestinas marcadas para janeiro, às quais o Hamas se opõe. Netanyahu pediu a Abbas que retome as negociações imediatamente, sem precondições.<br />(Reportagem adicional de Ali Sawafta em Ramallah)<br />© Thomson Reuters 2009 All rights reserved.<br /><br />Postado por Izza Matos e Luiz Leite<br /> </div>Luiz Leitehttp://www.blogger.com/profile/02710312203968346455noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-62049407661224827262009-10-25T17:29:00.001-03:002009-10-25T17:30:38.563-03:00Guerra, 1400 mortos, relatório da ONU, e, como resultado, mais túneis em Gaza<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFHQ9YtKezdo_mz-HeP-RrxzHqE21dOVkzLAs4LznacTu5DAnn_FDZtHp4J8NBAqtv00ur2v4tVk2_7KKEW5BLLvKuZqtgoWAyhnxOoa8bsAmSZh3uwcpmVEiMwqek9G-dKSgUr0ans1E/s1600-h/20061020TunnelGreenhouse01.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFHQ9YtKezdo_mz-HeP-RrxzHqE21dOVkzLAs4LznacTu5DAnn_FDZtHp4J8NBAqtv00ur2v4tVk2_7KKEW5BLLvKuZqtgoWAyhnxOoa8bsAmSZh3uwcpmVEiMwqek9G-dKSgUr0ans1E/s320/20061020TunnelGreenhouse01.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396637690032580578" /></a><br />O resultado dos bombardeios e do cerco de Israel – com a colaboração do Egito – à Faixa de Gaza, segundo reportagem do The New York Times, foi o lucro milionário de contrabandistas do território, que levam todos os tipos de produto, de coca-cola a motocicletas, por meio de túneis também usados para traficar armas. Isso, dez meses depois da ofensiva contra o Hamas, que deixou 1.400 palestinos mortos (e 13 israelenses, sendo a maioria por fogo amigo) e levou a um relatório da ONU acusando os israelenses e o grupo palestino de cometerem crimes de guerra – Israel e outros países, como os EUA e a Inglaterra, afirmam que as Nações Unidas foram tendenciosas e que os israelenses tentaram ao máximo evitar a morte de civis.<br /><br />“Antes da guerra em Gaza, o número de túneis ainda eram contados às centenas. Hoje, há 1.500 nas oito milhas (13 km) na fronteira [com o Egito], empregando cerca de 30 mil palestinos de todo o território”, escreve a correspondente do New York Times em Gaza, Taghreed El-Khodary. A repórter acrescenta que “os donos dos túneis – os novos ricos de Gaza – dizem que conseguem um rendimento de cerca de US$ 1 milhão por túnel”. Um túnel, diz a matéria, custa US$ 300 mil para ser construído.<br /><br />A Faixa de Gaza era parte da Palestina Histórica. Na partilha da ONU, em 1947, integraria o Estado árabe. Mas, na Guerra de 1948, acabou nas mãos dos egípcios. Apesar de inimigo de Israel na época, o Egito não permitiu que os palestinos construíssem seu próprio país na área. Em 1967, Israel ocupou Gaza, assim como o Sinai, também do Egito, que acabou devolvido mediante acordo de paz anos depois.<br /><br />Os israelenses ergueram assentamentos judaicos na Faixa de Gaza, onde chegaram a viver 8 mil colonos. Nesta época, palestinos de Gaza circulavam por Israel, onde muitos trabalhavam. Com a Primeira Intifada, começaram as restrições. A Autoridade Palestina, nos anos 1990, assumiu o controle do território nas negociações de Oslo.<br /><br />Em 2005, Ariel Sharon, então premiê de Israel, ordenou a retirada dos assentamentos, mas manteve o controle aéreo e marítimo. Tempos depois, em 2006, o Hamas venceu as eleições palestinas, mas sua vitória não foi reconhecida internacionalmente, apesar de não ter havido fraude, pois o grupo é considerado terrorista pelos EUA e outros países. Em meio a um conflito interno, a organização derrubou o Fatah do poder e assumiu o controle do território.<br /><br />Israel reagiu e implementou um cerco, fechando a sua fronteira terrestre, a não ser para a passagem de ajuda humanitária. O Egito fez o mesmo. O Hamas intensificou o lançamento de foguetes caseiros contra cidades israelenses na fronteira, como Ashakelon e Sderot. Depois de negociações, os dois lados chegaram a um cessar-fogo em meados de 2008.<br /><br />Em novembro, Israel matou militantes do Hamas. O grupo considerou uma violação da trégua. Os israelenses argumentam que os militantes se preparavam para um ataque. A organização voltou a lançar foguetes. Israel deu um ultimato, não aceito, e começou a guerra. Um dos objetivos israelenses era eliminar os túneis. Não adiantou. Eles se multiplicaram. O cerco continua.Antonio Venâncio / Elder Cruzhttp://www.blogger.com/profile/05394403065924741367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-16690546340206153892009-10-22T20:29:00.000-03:002009-10-22T20:30:27.905-03:00ONU vê violações a direitos de palestinos, coreanos e birmanesesNAÇÕES UNIDAS (Reuters) - As violações aos direitos humanos em Mianmar são alarmantes, os norte-coreanos estão passando fome e vivendo sob constante medo, e os palestinos sofrem em meio às tensões do Oriente Médio, disseram relatores especiais da ONU na quinta-feira.<br /><br />Os especialistas apontados pelo Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra, descreveram as condições dos habitantes em cada país numa reunião com os 192 Estados membros.<br /><br />O relator para Mianmar, Tomas Ojea Quintana, pôde visitar duas vezes o país asiático governado por militares, enquanto o regime comunista norte-coreano proibiu o acesso do enviado Vitit Muntarbhonr, e Richard Falk foi impedido por Israel de entrar nos territórios palestinos.<br /><br />"A situação dos direitos humanos em Mianmar continua alarmante. Há um padrão de violações disseminadas e sistemáticas, que em muitas áreas de conflito resultam em sérios abusos à integridade e aos direitos civis", disse Quintana. "A impunidade prevalecente permite a continuação das violações".<br /><br />Ele também criticou a junta militar por manter a líder oposicionista Aung San Suu Kyi sob prisão domiciliar. Autoridades ocidentais temem que ela continue detida até a eleição presidencial do ano que vem, de modo que não possa concorrer.<br /><br />Um representante de Mianmar, identificado por funcionários da ONU como Thaung Tun, descreveu o relatório de Quintana como menos do que objetivo, dizendo que grupos insurgentes e antigoverno encontraram um "ouvido solidário", e que todas as acusações feitas "deveriam ser tomadas com um grão de sal" (ou seja, com desconfiança).<br /><br />Ele prometeu que as eleições planejadas para 2010 serão "livres e justas".<br /><br />Durante a reunião, Mianmar também repreendeu os Estados Unidos e a Grã-Bretanha por se referirem ao país por seu antigo nome, Birmânia, enquanto a Coreia do Norte se queixou do fato de os EUA não chamarem o país pela sigla RDPC (de República Democrática Popular da Coreia).<br /><br />"REPRESSÃO DISSEMINADA"<br /><br />Sobre a Coreia do Norte, Muntabhorn disse que a situação da ajuda alimentar ao país asiático é desesperadora, pois o Programa Mundial de Alimentos da ONU só consegue alimentar cerca de um terço dos necessitados. Ele disse que a tortura é amplamente praticada, e descreveu as prisões como um purgatório.<br /><br />"As liberdades associadas aos direitos humanos e à democracia, como a liberdade de escolher o próprio governo, a liberdade de reunião, a liberdade de expressão (...), a privacidade e a liberdade de culto são violadas diariamente pela natureza e as práticas do regime no poder", afirmou.<br /><br />"A repressão disseminada imposta pelas autoridades faz com que as pessoas vivam em constante medo e sejam pressionadas a se delatar mutuamente", afirmou. "O Estado pratica uma vigilância extensiva sobre seus habitantes".<br /><br />Pak Tok Hun, embaixador-adjunto da Coreia do Norte na ONU, rejeitou o relatório e disse que o país, que também tem atraído condenação internacional por seus testes nucleares e de mísseis, está sendo "apontado devido a propósitos políticos sinistros".<br /><br />O relatório de Falk sobre os territórios palestinos abordou as preocupações com os direitos humanos relativas a questões como a guerra de dezembro e janeiro entre o grupo islâmico Hamas e Israel na Faixa de Gaza, e também a construção por Israel de uma barreira em torno da Cisjordânia e de novos projetos habitacionais em assentamentos no território ocupado.<br /><br />Ele afirmou que, por causa do bloqueio israelense à Faixa de Gaza, "necessidades básicas insuficientes estão atingindo a população".<br /><br />Falk também criticou a "não-cooperação ilegal" de Israel, que o impediu de visitar os territórios palestinos. Israel não se pronunciou sobre o relatório na reunião.Bruno Lagohttp://www.blogger.com/profile/06818056740398757477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-37781582332874506422009-10-22T15:03:00.002-03:002009-10-22T15:13:32.939-03:00China cresce 7,7% até setembro e se aproxima de meta anual<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPIjuNTV3k4MLfvhzGGKpH6myQiqcFrzncpzb3nG92hcj76ugn3BvoCZZ8NX-xzX82FBnkwWPtmx1NFoyShkiyz_1d9Tr238Qo512RNkm1FP6UC2D24xR3vql6mKqaWBMr5PU2CnLK65w/s1600-h/economia2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 393px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5395487433265608226" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPIjuNTV3k4MLfvhzGGKpH6myQiqcFrzncpzb3nG92hcj76ugn3BvoCZZ8NX-xzX82FBnkwWPtmx1NFoyShkiyz_1d9Tr238Qo512RNkm1FP6UC2D24xR3vql6mKqaWBMr5PU2CnLK65w/s400/economia2.jpg" /></a><br /><br /><br />Autoridades chinesas anunciaram nesta quinta-feira que a economia do país cresceu 7,7% nos primeiros nove meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.<br /><br />Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia chinesa cresceu 8,9%.<br /><br />Segundo eles, isso é um sinal de que a China vai conseguir cumprir sua meta econômica este ano de crescer 8%. Para analistas, a meta é necessária para que a China crie empregos suficientes para manter a estabilidade social no país.<br /><br />O crescimento de 8% mostra que a China está com desempenho melhor que a maioria das potências econômicas.<br /><br />Estímulo fiscal<br /><br />Para analistas, há três fatores para explicar os bons resultados chineses. Em primeiro lugar, a China tem um enorme pacote de estímulos fiscais. Boa parte do crescimento é induzida por gastos públicos em projetos de infra-estrutura, como novas estradas e ferrovias. O pacote chinês, anunciado em 2008, é de 4 trilhões de yuans (cerca de US$ 586 bilhões).<br /><br />O comprometimento do governo também colaborou para manter a confiança geral na economia chinesa. Isso levou os chineses a gastarem mais dinheiro, fazendo crescer a demanda por bens.<br /><br />O mercado de automóveis chinês tornou-se o maior do mundo este ano, com crescimento de 34% nos primeiros nove meses de 2009.<br /><br />Por último, o terceiro fator foi que os consumidores fora da China que haviam parado de adquirir produtos do país estão lentamente retomando suas compras.<br /><br />No entanto, alguns analistas apontam para alguns riscos de a economia chinesa continuar seguindo o mesmo caminho.<br /><br />"O estímulo fiscal não pode continuar. Eu não vejo o consumo privado crescendo muito, a renda crescendo, a poupança caindo. Então em termos de consumo privado ou crescimento econômico induzido por fatores domésticos, eu fico um pouco preocupado", disse à BBC o economista Li Wei, do banco Standard Chartered Bank, de Xangai.<br /><br />Para ele, o governo chinês ainda tem recursos para continuar com seus pacotes de estímulo fiscal, mas a política não é sustentável no longo prazo.<br /><br />Outras fontes mais tradicionais do crescimento chinês – as exportações para os mercados da Europa e Estados Unidos – ainda não retomaram o ritmo de antes da crise. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Por: Chris Hodd da BBC News em Xangai</div><div align="justify"></div><br />22 de outubro, 2009 - 09:06 (Brasília) 11:06 GMTRafaella Favila / Cinthia Azevedohttp://www.blogger.com/profile/13243391201789587888noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-79401555328513545342009-10-19T19:09:00.000-03:002009-10-19T19:11:27.753-03:00Piratas somalis capturam navio chinês no Oceano ÍndicoPiratas somalis foram os responsáveis pelo sequestro de um navio chinês com 25 tripulantes a bordo capturado no Oceano Índico nesta segunda-feira, disse um integrante da quadrilha.<br /><br />"Nós capturamos um navio chinês que transporta combustível", disse Hassan à Reuters por telefone desde Haradheere, um reduto de piratas ao norte da capital da Somália, Mogadíscio.<br /><br />"Meus amigos trarão o navio para Haradheere ou Hobyo. Ainda não decidimos, mas está indo em direção a essa área."<br /><br />Uma força-tarefa da União Europeia contra os piratas disse anteriormente que o navio estava 550 milhas náuticas a nordeste das Ilhas Seicheles e a 700 milhas náuticas da costa leste da Somália.<br /><br />O porta-voz da força naval em Bruxelas, John Harbour, afirmou que um avião de patrulha marítima da União Europeia localizara o navio.<br /><br />Harbour acrescentou que "o avião avistou pelo menos quatro piratas no convés e o navio estava rebocando dois botes."<br /><br />Bandos de piratas somalis têm atrapalhado o tráfego marítimo entre a Europa e Ásia neste ano, apesar da patrulha de navios estrangeiros na região, e recebido milhões de dólares em pagamentos de resgates.<br /><br />(Reportagem de Abdi Sheikh em Mogadíscio e de David Brunnstrom em Bruxelas)Bruno Lagohttp://www.blogger.com/profile/06818056740398757477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-30847453254334381092009-10-19T14:52:00.001-03:002009-10-19T14:54:59.135-03:00Segundo Clinton, a Jordânia sempre concorda com Israel<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERPzDasI2OL4WLH2ivK5teWoqGlJwapIGXVsiUJQFAAON25cu8EhceXpTj3rg2efd6NGHZD-N4ow4n1AwbwApLwZMqKTwdlRen92rSnt9hoMBHSD0DtM4ciXLZfHLnThyphenhyphenQxCsb0p-fvA/s1600-h/9781416543336.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 214px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERPzDasI2OL4WLH2ivK5teWoqGlJwapIGXVsiUJQFAAON25cu8EhceXpTj3rg2efd6NGHZD-N4ow4n1AwbwApLwZMqKTwdlRen92rSnt9hoMBHSD0DtM4ciXLZfHLnThyphenhyphenQxCsb0p-fvA/s320/9781416543336.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394370895876732354" /></a><br />Segundo Clinton, a Jordânia parecia concordar em tudo com Israel. Nas negociações de Camp David, defendia que os israelenses, e não os palestinos, controlassem o vale do Rio Jordão. E sempre foi assim com os jordanianos, tirando 1967, mas incluindo 1948. Ben Gurion e o rei Abdullah (não o marido da Rania, claro) tinham acordos secretos na Guerra de 1948. Verdade, os dois lados travaram batalhas. Mas muitas das ações eram coordenadas, conforme já demonstrou em seus artigos o historiador israelense Avi Shlaim e também Eugene Rogan.<br /><br />A Legião Árabe, como era conhecido o Exército da Jordânia, era treinada pelos ingleses, que ainda exerciam enorme influência sobres a monarquia Hashemita. Certamente, não planejavam eliminar os judeus. Pelo contrário, o objetivo da Jordânia era ocupar a Síria, afinal os Hashemitas sempre sonharam em ter seu trono em Damasco. Os sírios sabiam disso e se posicionaram na fronteira com a Jordânia, não com Israel. Os libaneses eram - e são - um Exército de Brancaleone. O Egito tinha divisões internas, com generais tentando demover o rei da ideia de entrar na guerra. Esta era a grande aliança árabe, "o Golias", que Israel diz ter derrotado.<br /><br />Mas, voltando aos jordanianos, eles tampouco permitiram que os palestinos criassem o seu Estado até 1967. Apesar de concederem cidadania, diferentemente do Líbano, que trata os palestinos como cidadãos de segunda classe, a Jordânia cometeu o massacre conhecido como Setembro Negro. A monarquia também não era boazinha com Israel, afinal impedia os judeus de rezarem no muro das Lamentações – a proibição era da Jordânia, não dos palestinos.<br /><br />Nos anos 1990, a Jordânia assinou o acordo de paz com Israel. Já há algum tempo, trata bem a sua população palestina. É o lugar do Oriente Médio onde os palestinos mais prosperaram financeiramente, compondo a elite local, conforme relatei aqui em reportagem de abril.<br /><br />Antes que me esqueça, Clinton ficava chocado com o desconhecimento que o líder egípcio, Hosni Mubarak, tinha de judeus, muçulmanos (oficialmente, sua religião, mas ele é abertamente secular) e do conflito entre israelenses e palestinos.Antonio Venâncio / Elder Cruzhttp://www.blogger.com/profile/05394403065924741367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-77720712419804022032009-10-19T11:09:00.005-03:002009-10-19T11:19:58.532-03:00Netanyahu promete "longa batalha" contra a ONU<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguL-O-DqBXCC7DUQFfpGPvpA-kgoRz6aIuD36naiWA2r-m0kH6Tn6is477ndEn0mQehxJ2rDLaisnuulyckO3-FmWAjA7BdwD2x-qPmdkx7Q4VQaentOrkPHENzbwfrSJFu1JQPzMc/s1600-h/politica_17101657_gd.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394315228772930514" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 167px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguL-O-DqBXCC7DUQFfpGPvpA-kgoRz6aIuD36naiWA2r-m0kH6Tn6is477ndEn0mQehxJ2rDLaisnuulyckO3-FmWAjA7BdwD2x-qPmdkx7Q4VQaentOrkPHENzbwfrSJFu1JQPzMc/s200/politica_17101657_gd.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><div><br /><div align="justify">O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que seu país deve se preparar para uma longa batalha contra o relatório que acusa Israel de ter cometido crimes de guerra na Faixa de Gaza. Segundo informações divulgadas pelo jornal israelense Haaretz, Netanyahu assegurou que seu governo tomará medidas legais e diplomáticas contra quem tentar contestar a legitimidade das ações de Israel na incursão em Gaza no início deste ano. Elaborado pelo juiz sul-africano Richard Goldstone, o relatório – que também acusa o movimento palestino Hamas de crimes de guerra - foi endossado na sexta-feira pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Goldstone recomenda no documento que o caso seja levado a um tribunal internacional em Haia, na Holanda, se tanto Israel como o Hamas não investigarem minuciosamente em seis meses o que ocorreu na ofensiva.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHm5IzAt0SR8sYN9sA0Ii90p9NUdUnqDcWFhW4VQq1ZpYW5rvo0IiXfjuZQ75qRxaIR8YGs9oxo2DA9jvzMxSu3z3-reJtIDJO9AlKpbk15-qr3aLKMTnXFxUWQNuDO-IVwOzLS8Yl/s1600-h/internacional_16101451_esp[1].jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394314633280158434" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 180px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHm5IzAt0SR8sYN9sA0Ii90p9NUdUnqDcWFhW4VQq1ZpYW5rvo0IiXfjuZQ75qRxaIR8YGs9oxo2DA9jvzMxSu3z3-reJtIDJO9AlKpbk15-qr3aLKMTnXFxUWQNuDO-IVwOzLS8Yl/s200/internacional_16101451_esp%5B1%5D.jpg" border="0" /></a></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">O relatório Goldstone acusa Israel de usar "força desproporcional" na Faixa de Gaza <a id="20202')"" href="javascript:mostraFundo("></a>A resolução teve o voto a favor de 25 países, enquanto seis foram contra. Israel e os Estados Unidos estão entre os países que foram contra a aprovação oficial do relatório, alegando que esta medida prejudicaria as esperanças de paz para o Oriente Médio.’Castigo coletivo’Segundo o documento, durante as três semanas que duraram as operações, Israel conduziu um “uso da força desproporcional” e impôs um castigo coletivo aos habitantes de Gaza.Grupo palestinos e organizações de direitos humanos afirmam que mais de 1,4 mil cidadãos do território palestino morreram no conflito. A cifra de mortos israelenses durante os 22 dias de conflito é de 13 pessoas.O documento que consta de 574 páginas e baseou-se em 188 entrevistas também assegura que há provas de que os grupos armados palestinos cometeram crimes de guerra e talvez crimes contra a humanidade ao lançar ataques contínuos com foguetes e morteiros contra a população civil israelense.</div><br /><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Fonte: BBC Brasil</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Postado por Ricardo e Leandro </div></div></div>Ricardo Amazonashttp://www.blogger.com/profile/11869871846936123915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-28468761140285326272009-10-18T21:44:00.001-03:002009-10-18T21:49:49.698-03:00O Brasil estreita relações com a Turquia e busca uma nova rota comercial para a Ásia, o Oriente Médio e a Europa Central<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvjbNBMrYjBJp_AS7kfADCKEzJ07oYGfzrTiJXHn0o48eshNRi0bHHE9pSkpAevLUzKZ5NddN81_hBKYh8DL1YRMMZpbB56OIMMj-WnRa-TRe-pDaHhxif7PZGRmERbwawHv9kRTRviA/s1600-h/i149217.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 198px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvjbNBMrYjBJp_AS7kfADCKEzJ07oYGfzrTiJXHn0o48eshNRi0bHHE9pSkpAevLUzKZ5NddN81_hBKYh8DL1YRMMZpbB56OIMMj-WnRa-TRe-pDaHhxif7PZGRmERbwawHv9kRTRviA/s320/i149217.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394106855740150674" border="0" /></a><br /><p style="text-align: justify;">Nada como um século após o outro. Graças aos turcos, os portugueses descobriram o Brasil. A tomada de Constantinopla (atual Istambul) pelos otomanos, em 1453, fechou a rota marítima dos ibéricos para as Índias e os levou ao oceano Atlântico - o resto da história você já conhece. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Hoje, mais de 500 anos depois, os brasileiros é que fazem o caminho inverso e desembarcam na Turquia para buscar oportunidades de negócio e, assim, aproveitar sua privilegiada localização para abrir um novo caminho para a Ásia, a Europa Central e o Oriente Médio. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Desde maio, quando o presidente Lula visitou o país - foi o primeiro governante brasileiro a fazer isso desde dom Pedro II -, três missões comerciais levaram empresários de vários setores à região. Segundo a DINHEIRO apurou, as caravelas da Odebrecht, da Weg, da Embraer e da Bauducco, entre outras, já rumam para o Oriente.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Desta vez, também há uma certa calmaria. Não nos mares, mas na economia mundial, que parou de crescer em 2008 e só deverá sentir os ventos da retomada a partir de 2010. A Turquia, como o Brasil, sofreu os efeitos da crise global oriunda dos Estados Unidos e da Europa, mas não entrou em colapso financeiro como na crise de 2002 e promete sair na frente da recuperação em curso, graças às reformas econômicas dos últimos anos. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Os turcos tentam há anos entrar na União Europeia e veem no Brasil um parceiro estratégico para ajustar-se aos padrões econômicos necessários. Os dois países são membros do G-20, grupo que reúne os desenvolvidos e os emergentes, e buscam aumentar seu espaço na nova ordem econômica mundial. "Estamos todos no mesmo barco", lembrou o primeiro- ministro, Recep Tayyip Erdogan, aos banqueiros que foram a Istambul no início de outubro para a reunião anual conjunta do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Em um jantar no elegante palácio Çiragan, construído pelo sultão Abdulaziz às margens do estreito de Bósforo, Erdogan fez questão de lembrar que nenhum banco turco foi socorrido no ano passado. "Nosso sistema bancário está sólido." O impacto da crise, mesmo assim, foi significativo. A Turquia é notória fornecedora de mão de obra mais barata para a Europa e sofreu com a queda das exportações para o Ocidente. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Depois de crescer a um ritmo de 6% ao ano de 2003 a 2008, quando atingiu US$ 742 bilhões, o PIB do país deve encolher 6% em 2009. Para estimular a economia, o governo turco injetou US$ 10 bilhões em projetos de infraestrutura e isenção fiscal para a compra de produtos industrializados, como automóveis (qualquer semelhança com a reação do governo brasileiro não é mera coincidência). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A expectativa do vice-primeiro-ministro, Ali Babacan (pronuncia-se Babadjan), responsável pela pasta das Finanças, é de crescimento no quarto trimestre e nos anos seguintes: 3,5% em 2010, 4% em 2011 e 5% em 2012. "Estamos retirando os incentivos tributários e vamos manter gradualmente a disciplina fiscal. Não faremos isso de maneira muito rápida para não sufocar o crescimento", afirmou Babacan. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Os negócios entre Brasil e Turquia ainda são relativamente tímidos, mas têm crescido de forma vigorosa. Em 2002, a Turquia exportou US$ 49 milhões para o Brasil, cifra que cresceu 550%, para US$ 318 milhões, em 2008 (veja quadro). As exportações do Brasil saíram de US$ 236 milhões para US$ 1,4 bilhão no mesmo período, em alta de 500%. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O saldo comercial de US$ 1,1 bilhão, a favor do Brasil, tende a diminuir se os dois países conseguirem atrair investimentos mútuos. Na globalização do século XXI, os negócios têm de ser vantajosos tanto para os conquistadores quanto para os conquistados.</p>Izza Matos / Luiz Leitehttp://www.blogger.com/profile/12131444476879905305noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-48138764960792466572009-10-16T21:09:00.002-03:002009-10-16T21:13:28.670-03:00ONU aprova relatório que acusa Israel e Hamas de crimes em Gaza<div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD9GvRXau74nWewEY3-0cubuDm6pthhyphenhyphenHGW4all2VcoRQCMmqTYkkDYuejPBYUZKZD2Vi2VFdtiX96gqQi95ekfl4gXrcLOy2ucLiGNGI_MDyMCMcjEHPVDX0cJlYiK7DABcGthZWX1A/s1600-h/091016143004_golstone226.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 226px; FLOAT: left; HEIGHT: 170px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393354859344006418" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD9GvRXau74nWewEY3-0cubuDm6pthhyphenhyphenHGW4all2VcoRQCMmqTYkkDYuejPBYUZKZD2Vi2VFdtiX96gqQi95ekfl4gXrcLOy2ucLiGNGI_MDyMCMcjEHPVDX0cJlYiK7DABcGthZWX1A/s320/091016143004_golstone226.jpg" /></a><br /><div align="justify">O Conselho de Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra, endossou nesta sexta-feira um relatório a respeito da ofensiva israelense na Faixa de Gaza que acusa Israel e militantes palestinos de crimes de guerra.<br /><br />O relatório, elaborado pelo ex-promotor do tribunal internacional de crimes de guerra, o juiz sul-africano Richard Goldstone, acusa tanto Israel como o grupo palestino Hamas de ter cometido os crimes.<br /><br />Goldstone recomenda no documento que o caso seja levado a um tribunal internacional em Haia, na Holanda, se tanto Israel como o Hamas não investigarem minuciosamente em seis meses o que ocorreu na ofensiva em Gaza, ocorrida entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano.<br /><br />De acordo com o correspondente da BBC em Jerusalém Tim Franks, como esperado, os palestinos conseguiram uma clara maioria na votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU.<br /><br />A resolução teve o voto a favor de 25 países, enquanto seis foram contra. Israel e os Estados Unidos estão entre os países que foram contra a aprovação oficial do relatório, alegando que esta medida prejudicaria as esperanças de paz para o Oriente Médio.<br /><br />A Autoridade Palestina inicialmente apoiou a votação, mas mudou de opinião depois de receber críticas dos próprios palestinos.<br /><br />Palestinos e grupos de defesa dos direitos humanos alegam que mais de 1,4 mil moradores da Faixa de Gaza foram mortos no conflito que durou 22 dias. Os israelenses, por sua vez, calculam que 1.166 pessoas morreram, junto com 13 israelenses.<br /><br /><strong> 'Impunidade'<br /></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMnHBkBieIZUQpbD0kPYO5Lpry-TAXVeIV3FTyDuU4C3MgJCS3DvZhjwIlYZy2PhxYd9MvlAGzujHb5oWJEezKpPL3xJixJczHisyWheObb5c_x53x5GooxLwSSeMXdb5juz7IizjHLw/s1600-h/091016143133_gaza226.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 197px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393355111631379698" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMnHBkBieIZUQpbD0kPYO5Lpry-TAXVeIV3FTyDuU4C3MgJCS3DvZhjwIlYZy2PhxYd9MvlAGzujHb5oWJEezKpPL3xJixJczHisyWheObb5c_x53x5GooxLwSSeMXdb5juz7IizjHLw/s200/091016143133_gaza226.jpg" /></a><br />Antes da votação em Genebra, da qual 11 países se abstiveram entre eles a Grã-Bretanha, importante aliada de Israel, o representante palestino alegou que a questão era de respeito à lei.<br /><br /><br />O relatório Goldstone acusa Israel de usar 'força desproporcional' na Faixa de Gaza<br />A Comissária de Direitos Humanos da ONU afirmou que este é o momento para encerrar a "cultura de impunidade" que cerca que a questão.<br /><br />Por outro lado, de acordo com Tim Franks, o governo de Israel fez uma forte campanha contra o relatório de Goldstone, afirmando que o documento é preconceituoso em relação aos israelenses e retira o direito das nações de se defenderem de terroristas.<br /><br />O representante americano no Conselho de Direitos Humanos da ONU concorda com Israel e afirmou que a resolução - que também criticou os israelenses por suas recentes ações no leste de Jerusalém - apenas dificulta ainda mais o processo de paz.<br /><br />Mas os Estados Unidos também pediram que os dois lados lancem investigações independentes.<br /><br />Segundo Tim Franks, o entusiasmo pelo relatório Goldstone vai aumentar e a ONU de Nova York poderá assumir o caso.<br /><br />Mas, no curto prazo, de acordo com o correspondente, a resolução também poderá garantir algum alívio político para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.<br /><br />Abbas tem sido alvo de críticas dos palestinos e de integrantes do Hamas, por ter tentando inicialmente atrasar a votação a respeito do relatório Goldstone.<br /></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Fonte: <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091016_gazavotacaoonufn.shtml">http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091016_gazavotacaoonufn.shtml</a></span></div></div>Cinthia / Rafaellahttp://www.blogger.com/profile/07570490171091390173noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-78103837609259555382009-10-13T20:27:00.001-03:002009-10-13T20:28:09.382-03:00Ataque suicida deixa ao menos seis mortos e dez feridos no Iraque (Postado por Dimítri / Bruno Lago)Ao menos seis pessoas morreram, entre elas um líder tribal sunita, e outras dez ficaram feridas em um ataque suicida em um mercado popular da Província de Diyala, ao nordeste da capital iraquiana Bagdá, informaram fontes policiais.<br /><br />O militante detonou os explosivos que levava junto ao corpo depois de se aproximar do carro no qual viajava o xeque Saad Mashaan al-Tamimi, chefe de um dos Conselhos de Salvação --como ficaram conhecidas as milícias sunitas aliadas ao governo.<br /><br />Segundo fontes citadas pela agência Efe, o carro em que Al Tamimi viajava parou em frente a uma cafeteria do mercado da localidade de Bohruz, ao sul de Baquba, a 60 km da capital. Nesse momento, aconteceu a explosão, que matou o líder tribal e outras cinco pessoas, entre elas duas crianças. Já entre os dez feridos, há três mulheres.<br /><br />A agência Reuters, que também cita fontes policiais, diz que o ataque matou Leith Mishaan, chefe local de uma milícia sunita aliada ao governo.<br /><br />A polícia isolou a região e interrompeu o tráfego após ser informada da localização de uma segunda bomba, já detonada de forma controlada.<br /><br />A maioria das milícias sunitas foram criadas em 2006, com apoio dos militares dos Estados Unidos, e ajudaram a minimizar a presença da rede terrorista Al Qaeda e outras insurgências. Elas são pagas pelo governo iraquiano.<br /><br />A violência caiu significativamente no país desde 2003, mas a insurgência retomou os ataques violentos nos últimos meses em regiões marcadas pela violência sectária entre sunitas e xiitas.Dimítri Adamihttp://www.blogger.com/profile/06553175359336214977noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-14560454107416183562009-10-12T18:29:00.003-03:002009-10-12T18:33:45.333-03:00Hamas criticou administração de Barack Obama<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdBit12G6aw3S4YJGDzL1thKvGZCIpDIyto6UQ2FkgqvUwVvxyaXOr539ch10HizK6gGZQ3K4FOvRVnHimkL9qr_Q34mODi-6N7eViuX7lon36HTKuf2P5qCuormKCiJ8msGEOH8iBbw/s1600-h/mechaal-khaled-hamas.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 226px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391829856954374530" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdBit12G6aw3S4YJGDzL1thKvGZCIpDIyto6UQ2FkgqvUwVvxyaXOr539ch10HizK6gGZQ3K4FOvRVnHimkL9qr_Q34mODi-6N7eViuX7lon36HTKuf2P5qCuormKCiJ8msGEOH8iBbw/s320/mechaal-khaled-hamas.jpg" /></a><br /><div>O líder no exílio do movimento Hamas, Khaled Mechaal, criticou domingo desde Damasco a administração do presidente norte-americano Barack Obama e afirmou que a resistência à ocupação é "uma escolha estratégica".<br /><br /><br /><div align="justify">A administração Obama adaptou uma linguagem diferente mas as suas acções não são diferentes das da administração precedente" liderada por George W. Bush, afirmou Mechaal durante um discurso.<br />"A administração Obama não fez nada por nós (...) relativamente à colonização israelita" nos territórios palestinianos, prosseguiu Mechaal.<br />"A nossa terra, toda a Palestina, está ocupada. Deve ser recuperada (pelos Palestinianos). A ocupação israelita é ilegal e a resistência constitui a nossa escolha estratégica para liberar a nossa terra e recuperar os nossos direitos", afirmou Mechaal, em Damasco.<br />"Há hoje uma conspiração para liquidar a causa palestiniana", afirmou o chefe do movimento político do Hamas, que lançou violentas críticas contra a Autoridade Nacional Palestiniana, liderada por Mahmoud Abbas.<br />"A presidência de Abbas perdeu a sua legitimidade", referiu Mechaal.<br />A Autoridade Palestiniana e o Hamas estão em conflito aberto desde a violenta tomada de posse da Faixa de Gaza pelo movimento islamita em Junho de 2007.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Fonte: </span><a href="http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1388118&seccao=M%E9dio"><span style="font-size:78%;">http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1388118&seccao=M%E9dio</span></a><span style="font-size:78%;"> Oriente</span></div></div>Cinthia / Rafaellahttp://www.blogger.com/profile/07570490171091390173noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-54495791804442813602009-10-12T15:01:00.003-03:002009-10-12T15:16:00.338-03:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoNmzWryddfPLlOXp4RxvcTELUkVjzJPV7yXrUdDRh17Te7xDKutOCdcZJCUImJHYZMKt3OL5PP6F8fZSVOsK0u4PH2gwZmnzI7qmfFVki9By1aWKkUnhUhZOC6ya1zVOpz7A66CKx4N4/s1600-h/palestina.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 180px; FLOAT: left; HEIGHT: 144px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391778443276701938" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoNmzWryddfPLlOXp4RxvcTELUkVjzJPV7yXrUdDRh17Te7xDKutOCdcZJCUImJHYZMKt3OL5PP6F8fZSVOsK0u4PH2gwZmnzI7qmfFVki9By1aWKkUnhUhZOC6ya1zVOpz7A66CKx4N4/s320/palestina.bmp" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Violações aos direitos humanos e crimes de guerra por Israel </span><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:White_phosphorus-Gaza-2009.jpg"></a><br /><a title="Ampliar" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:White_phosphorus-Gaza-2009.jpg"></a><br />Israel utilizou ilegalmente <a title="Fósforo branco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo_branco">fósforo branco</a> durante as ações militares em Gaza.<br />No dia <a title="8 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_janeiro">8 de janeiro</a>, o jornal <a title="Britânico" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brit%C3%A2nico">britânico</a> <a title="The Times" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Times">The Times</a> denunciou que as <a title="Forças de Defesa de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_de_Defesa_de_Israel">Forças de Defesa de Israel</a> estariam utilizando bombas de <a title="Fósforo branco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo_branco">fósforo branco</a>, de fabricação <a title="Estadunidense" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estadunidense">estadunidense</a>, desde o início da ofensiva militar à <a title="Faixa de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza">Faixa de Gaza</a>. A reportagem afirmou possuir provas de que civis palestinos foram feridos por essas bombas, que provocam graves ferimentos, e também disse ter identificado obuses com fósforo branco em fotos de imprensa mostrando estoques deste armamento pelo Exército de Israel, tiradas no final de <a title="2008" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2008">2008</a> na fronteira entre o Estado judeu e a Faixa de Gaza.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-TIMES-ISRAEL-FOSFORO-08-JAN-2009-138">[139]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-CORREIO-BRAZ-ISRAEL-FOSFORO-08-JAN-2009-139">[140]</a><br />O fósforo branco é uma substância amarelada que queima quando exposta ao oxigênio em temperaturas superiores a 30 graus centígrados. O incêndio que causa pode ser difícil de ser apagado e deixa uma espessa fumaça.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-ISRAEL-L.C3.8DBANO-F.C3.93SFORO-21-JUL-2006-140">[141]</a> As partículas incandescentes dessa substância podem causar queimaduras químicas profundas e muito dolorosas. O protocolo III da <a title="Convenção sobre armas convencionais" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_sobre_armas_convencionais">Convenção sobre armas convencionais</a>, de <a title="1980" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1980">1980</a>, proíbe o uso deste agente contra as populações civis, ou contra as forças militares posicionadas no meio das populações civis.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-CORREIO-BRAZ-ISRAEL-FOSFORO-08-JAN-2009-139">[140]</a><br />Assim como o jornal The Times, a organização de <a title="Direitos humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos">direitos humanos</a> <a title="Human Rights Watch" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Human_Rights_Watch">Human Rights Watch</a> fez a mesma denúncia contra o Exército israelense sobre a utilização de fósforo branco em seus ataques contra Gaza e exigiu a imediata interrupção no uso desta munição.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-HRW-ISRAEL-PHOSPHORUS-10-JAN-2009-141">[142]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-ISRAEL-FOSFORO-13-JAN-2009-142">[143]</a> O governo da <a title="França" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a">França</a> somou-se a ONG e também pediu para Israel não usar este tipo de armamento nas operações militares.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-ABRIL-ISRAEL-FOSFORO-12-JAN-2009-143">[144]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-144">[145]</a> Uma delegação da <a title="Anistia Internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anistia_Internacional">Anistia Internacional</a> encontrou provas que demonstram o uso "indiscriminado" da munição por parte do exército israelense em Gaza.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-19-JAN-2009.2FAI-FOSFORO-BRANCO-145">[146]</a><br />O Exército de Israel, que já admitiu no passado ter utilizado esta arma contra "alvos militares" durante sua ofensiva no <a title="Líbano" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADbano">Líbano</a> contra o <a title="Hezbollah" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hezbollah">Hezbollah</a>, em meados de <a title="2006" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2006">2006</a>,<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-ISRAEL-ADMITE-F.C3.93SFORO-22-OUY-2006-146">[147]</a> afirmou inicialmente apenas que suas forças agem "em conformidade com as leis internacionais", contudo, sem especificar o tipo de operação que está conduzindo ou munição que está usando.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-CNN-ISRAEL-PHOSPHORUS-12-JAN-2009-147">[148]</a> No entanto, logo após o término da ofensiva, fontes militares israelenses, segundo o jornal local <a title="Maariv" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maariv">Maariv</a>, admitiram ter usado <a title="Bomba" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba">bombas</a> de <a title="Fósforo branco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo_branco">fósforo branco</a> -consideradas ilegais pelas leis internacionais de guerra- em confrontos com os militantes do <a title="Hamas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamas">Hamas</a>, na <a title="Faixa de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza">Faixa de Gaza</a>.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-20-JAN-2009.2FISRAEL-ADMITE-USO-ARMA-ILEGAL-148">[149]</a><br />Em sessão especial de <a title="12 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/12_de_janeiro">12 de janeiro</a>, o <a title="Conselho de Direitos Humanos da ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Direitos_Humanos_da_ONU">Conselho de Direitos Humanos da ONU</a> aprovou uma resolução que condena Israel pela ofensiva militar na Faixa de Gaza, exigiu o fim imediato das hostilidades e aprovou o envio de uma missão de investigação independente para avaliar se as <a title="Tzahal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tzahal">Forças de Defesa israelenses</a> estão cometendo <a title="Crime de guerra" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_de_guerra">crimes de guerra</a>. O texto aprovado condenou a operação israelense "que causou violações maciças dos <a title="Direitos humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos">direitos humanos</a> do povo palestino e a destruição sistemática da <a title="Infraestrutura" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Infraestrutura">infraestrutura</a>".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-ISRAEL-CDH-12-JAN-2009-149">[150]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-OESP-ISRAEL-CDH-12-JAN-2009-150">[151]</a> Entre outros pontos, o Conselho pediu ao <a title="Secretário-geral da ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Secret%C3%A1rio-geral_da_ONU">secretário-geral da ONU</a> que investigasse os bombardeios lançados contra <a title="Escola" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola">escolas</a> gerenciadas pela <a title="Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_de_Assist%C3%AAncia_aos_Refugiados_da_Palestina_no_Pr%C3%B3ximo_Oriente">Agência da ONU para refugiados palestinos</a>, que deixaram dezenas de mortos e agravaram a relação entre a organização e Israel e que todos os relatores especiais da <a title="ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/ONU">ONU</a>, especialmente aqueles mais relacionados com a situação nos territórios palestinos, buscassem "urgentemente informação sobre os direitos humanos do povo palestino e façam seus relatórios".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-ISRAEL-CDH-12-JAN-2009-149">[150]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-OESP-ISRAEL-CDH-12-JAN-2009-150">[151]</a><br />Segundo a <a title="Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrit%C3%B3rio_do_Alto_Comiss%C3%A1rio_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_para_os_Direitos_Humanos">Alta-comissária de Direitos Humanos da ONU</a> e ex-juíza da <a title="Corte Penal Internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Penal_Internacional">Corte Penal Internacional</a>, <a title="Navanethem Pillay" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Navanethem_Pillay">Navi Pillay</a>, as violações do <a title="Direito Humanitário Internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_Humanit%C3%A1rio_Internacional">Direito Humanitário Internacional</a> por Israel podem constituir crimes de guerra, "para os quais a responsabilidade penal individual pode ser invocada".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-ISRAEL-CDH-12-JAN-2009-149">[150]</a><br />Aumentavam as suspeitas de que Israel estaria utilizando armas ilegais em seus ataques, como bombas de <a title="Fósforo branco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo_branco">fósforo branco</a> e <a title="Dense Inert Metal Explosive" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dense_Inert_Metal_Explosive">DIME</a>.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-OESP-13-JAN-2009.2F6-82">[83]</a> O analista militar da <a title="Human Rights Watch" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Human_Rights_Watch">Human Rights Watch</a>, <a title="Marc Garlasco (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marc_Garlasco&action=edit&redlink=1">Marc Garlasco</a>, confirmou em entrevista à <a title="Al Jazeera" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Al_Jazeera">Al Jazeera</a> que as <a title="Forças de Defesa de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_de_Defesa_de_Israel">Forças de Defesa de Israel</a> "claramente estão usando fósforo branco, pelas explosões, com tentáculos que descem, e pelas chamas que continuam queimando" e que ativistas do grupo de <a title="Direitos humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos">direitos humanos</a> passaram "por unidades de artilharia israelenses que tinham munição de fósforo branco com os detonadores instalados".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-AL-JAZEERA-13-JAN-2009-151">[152]</a><br />O Comitê dos Direitos da Criança da <a title="Organização das Nações Unidas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas">Organização das Nações Unidas</a> acusou <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">Israel</a> de mostrar um "claro desrespeito" pela proteção de crianças em sua operação militar na Faixa de Gaza, afirmando que mais de 40% dos mortos no conflito são mulheres ou crianças, apesar do país ter assinado um protocolo da ONU que condena ataques em locais onde possa haver presença de menores de idade.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-OESP-13-JAN-2009.2F12-152">[153]</a><br />Por sua vez, o governo israelense prometeu realizar uma investigação sobre os bombardeios em massa contra zonas habitadas na Faixa de Gaza e afirmou estar reunindo provas - entre fotos aéreas e documentos filmados por soldados em campo equipados com câmaras de vídeo, durante os combates - para demonstrar que seus objetivos eram unicamente militares.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-20-JAN-2009.2FISRAEL-DEFESA-153">[154]</a> <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">Israel</a> também acusou os militantes do Hamas desrespeitam as leis humanitárias internacionais ao lançar indiscriminadamente foguetes e morteiros contra alvos civis no sul do país, que possivelmente podem atingir escolas e residências de israelenses.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-CORREIO-BRAZILIENSE-28-DEZ-2008.2FISRAEL-POPULA.C3.87.C3.83O-154">[155]</a> Desde <a title="2001" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2001">2001</a>, quando os foguetes começaram a ser lançados, mais de 8,6 mil atingiram o sul <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">israelense</a>, sendo que cerca de 6 mil deles foram disparados a partir da retirada de Israel da <a title="Faixa de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza">Faixa de Gaza</a>, em <a title="Agosto" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Agosto">agosto</a> de <a title="2005" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2005">2005</a>.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-BBC-BRASIL-18-JAN-2009-ENTENDA-O-CONFLITO-70">[71]</a> O Hamas, que é considerado uma <a title="Grupo terrorista" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_terrorista">organização terrorista</a> por <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">Israel</a>, <a title="Estados Unidos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos">Estados Unidos</a>, <a title="União Europeia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia">União Europeia</a>, <a title="Canadá" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1">Canadá</a> e <a title="Japão" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o">Japão</a>, geralmente justifica essas ações contra o Estado judeu como sendo uma forma legítima de resistência, e, no caso particular da <a title="Faixa de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza">Faixa de Gaza</a>, o grupo tem argumentado que o bloqueio israelense ao território palestino justificaria um contra-ataque com todos os meios possíveis.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-BBC-BRASIL-18-JAN-2009-ENTENDA-O-CONFLITO-70">[71]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-DW-07-JAN-2009.2FHAMAS-69">[70]</a> Organizações de direitos humanos condenam esta prática do Hamas.<br /><br />Durante a ofensiva militar, o <a title="Governo de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_de_Israel">governo</a> e os <a title="Exército de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_de_Israel">militares israelenses</a> acusaram o <a title="Hamas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamas">Hamas</a> de usar civis como "escudos humanos", dizendo que militantes do grupo disparam foguetes contra as cidades israelenses a partir de áreas densamente povoadas e armazena armas em <a title="Casa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa">casas</a> e <a title="Mesquita" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesquita">mesquitas</a>.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-5-JAN-2009.2FESCUDOS.2F1-155">[156]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-11-JAN-2009.2FESCUDOS.2F1-156">[157]</a> Segundo os militares israelenses, o alto número de mortos entre a população civil palestina seria fruto do uso, por parte do Hamas, de crianças e mulheres como "escudos humanos", que acabam sendo vitimados pelos ataques que visariam apenas alvos militares.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-G1-8-JAN-2009-ESCUDOS-HUMANOS-157">[158]</a> No entanto, a <a title="B’Tselem (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=B%E2%80%99Tselem&action=edit&redlink=1">B’Tselem</a>, uma <a title="ONG" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/ONG">ONG</a> <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">israelense</a> de defesa dos <a title="Direitos humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos">direitos humanos</a>, afirmou que este argumento de <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">Israel</a> não serviria como justificativa, pois o fato de o <a title="Hamas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamas">Hamas</a> usar civis do seu próprio lado não significa que as forças israelenses teriam o direito de desrespeitar as leis humanitárias internacionais, e reforçou que Israel teria a obrigação de proteger a população em detrimento de ataques, mesmo a alvos militares.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-G1-8-JAN-2009-ESCUDOS-HUMANOS-157">[158]</a> A organização de direitos humanos <a title="Anistia Internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anistia_Internacional">Anistia Internacional</a> acusou tanto os soldados israelenses quanto os combatentes do Hamas de colocarem a vida da população palestina civil em risco. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-OESP-08-JAN-2009.2FANISTIA-158">[159]</a> Em <a title="2006" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2006">2006</a>, a Suprema Corte de Israel havia determinado que o <a title="Exército de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_de_Israel">Exército de Israel</a> parasse de usar civis palestinos como "escudos humanos" em operações, alegando que a prática contraria o direito internacional, e classificou este costume militar israelense como "cruel" e "bárbaro".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-BBCBRASIL-06-OUT-2006.2FSUPREMA-CORTE-DECIS.C3.83O-ESCUDOS-159">[160]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FSP-07-OUT-2006.2FSUPREMA-CORTE-DECIS.C3.83O-ESCUDOS-160">[161]</a><br />Em março de <a title="2009" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009">2009</a>, dois meses após o fim da Operação Chumbo Fundido, o jornal israelense <a title="Haaretz" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Haaretz">Haaretz</a> publicou declarações de soldados israelenses que lutaram durante os 22 dias da ofensiva na <a title="Faixa de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza">Faixa de Gaza</a>, em que admitiam que mataram civis que não representavam ameaça às tropas e destruíram intencionalmente suas propriedades, "simplesmente porque podiam". As confissões dos militares, entre eles pilotos de combate e soldados de infantaria, foram reveladas a partir de relatório do curso preparatório para soldados na Faculdade Oranim. Estes testemunhos contradizem declarações oficiais do <a title="Exército de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_de_Israel">Exército de Israel</a> sobre o comportamento moral de suas forças durante a operação e confirmam em parte as acusações de organizações internacionais de <a title="Direitos humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos">direitos humanos</a> que criticaram o excesso de violência israelense.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-HAARETZ.2FIDF-KILLING-CIVILIANS.2F2009-MAR-19-161">[162]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-2009-MAR-19.2FIDF-RECONHECE-MORTES-DE-INOCENTES-162">[163]</a> Dias depois, outro jornal israelense, o <a title="Jerusalem Post" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusalem_Post">Jerusalem Post</a>, citou uma fonte das Forças de Defesa de Israel, segundo a qual os relatos sobre assassinato deliberado de civis palestinos eram falsos, conforme teria sido apurado durante investigações realizadas pelo Tsahal.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-2009-MAR-25.2FISRAEL-NEGA-ASSASSINATOS-163">[164]</a> O diretor do Programa Preparatório do Exército Yitzhak Rabin, Danny Zamir, confirmou ao jornal israelense que os relatos são autênticos. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-ataque_contra_equipes_de_resgate-164">[165]</a><br />Ainda em março de 2009, o Exército israelense voltou a negar que o uso das munições com fósforo branco durante a ofensiva constituísse um <a title="Crime de guerra" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_de_guerra">crime de guerra</a>, conforme havia afirmado a organização de defesa dos direitos humanos <a title="Human Rights Watch" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Human_Rights_Watch">Human Rights Watch</a>.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-2009-MAR-26.2FISRAEL-NEGA-FOSFORO-BRANCO-165">[166]</a><br /></div><br /><div align="justify">Ataques a alvos civis<br />Barco Dignity<br />Em <a title="29 de dezembro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/29_de_dezembro">29 de dezembro</a> de <a title="2008" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2008">2008</a>, um barco fretado pelo movimento Free Gaza saiu do <a title="Chipre" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chipre">Chipre</a> em direção a <a title="Faixa de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza">Faixa de Gaza</a>, com intuito de romper o bloqueio imposto por <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">Israel</a> à <a title="Faixa de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza">Faixa de Gaza</a>, levando 3.5 toneladas de ajuda médica para o território palestino. O barco, chamado de Dignity, estavam com 16 pessoas à bordo, incluindo dois jornalistas (um da rede <a title="Al Jazeera" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Al_Jazeera">Al Jazeera</a> e outra da <a title="CNN" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/CNN">CNN</a>) e três cirurgiões.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-ABRIL-29-DEZ-2008-DIGNITY-166">[167]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-TERRA-29-DEZ-2008-DIGNITY-51">[52]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-G1-29-DEZ-2008-DIGNITY-52">[53]</a> O Dignity foi forçado a retornar após ser atingido e alvo de tiros da marinha israelense enquanto estava em águas internacionais, cerca de 70 km da costa israelense e a 135 km do destino em Gaza, segundo os tripulantes da embarcação de ajuda humanitária. Ninguém ficou ferido.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-ABRIL-29-DEZ-2008-DIGNITY-166">[167]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-TERRA-29-DEZ-2008-DIGNITY-51">[52]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-G1-29-DEZ-2008-DIGNITY-52">[53]</a><br />Autoridades israelenses disseram que não houve tiroteio e que o Dignity estava em águas de Israel, sendo que o barco teria se chocado com uma lancha da marinha israelense e teria se recusado a receber ajuda. Sem combustível, suficiente para retornar ao <a title="Chipre" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chipre">Chipre</a>, o barco foi até o <a title="Líbano" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADbano">Líbano</a>.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-YAHOO-30-DEZ-2008-DIGNITY-53">[54]</a> Apesar do bloqueio israelense, o Dignity havia feito, desde agosto, cinco viagens a Gaza.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-ABRIL-29-DEZ-2008-DIGNITY-166">[167]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-TERRA-29-DEZ-2008-DIGNITY-51">[52]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-G1-29-DEZ-2008-DIGNITY-52">[53]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-YAHOO-30-DEZ-2008-DIGNITY-53">[54]</a><br /></div><br /><div align="justify">Mesquista Ibrahim al-Maqadna<br />Em <a title="3 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/3_de_janeiro">3 de janeiro</a> de <a title="2009" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009">2009</a>, as forças israelenses atacaram a <a title="Mesquita" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesquita">mesquita</a> em <a title="Beit Lahiya" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Beit_Lahiya">Beit Lahiya</a>. Testemunhas relataram que cerca de 200 palestinos rezavam quando o templo foi atacado. Ao menos 16 civis foram mortos e 60 ficaram feridos. Israel acusou o <a title="Hamas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamas">Hamas</a> de abrigar armas e munições dentro da mesquita.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-IG-ATAQUE-ISRAEL-MESQUITA-JABALYIA-167">[168]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-bbc_almaqadna-168">[169]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-169">[170]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note--170">[171]</a><br /></div><br /><div align="justify">Abrigo em Zeitoun<br /><br />No dia <a title="5 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_janeiro">5 de janeiro</a> de <a title="2009" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009">2009</a>, as forças israelenses bombardearam uma casa em <a title="Zeitoun (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Zeitoun&action=edit&redlink=1">Zeitoun</a>, um bairro no sudeste da <a title="Cidade de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_de_Gaza">Cidade de Gaza</a>, onde os próprios soldados de <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">Israel</a> tinham colocado cerca de 110 palestinos no <a title="4 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_janeiro">dia anterior</a>. Segundo informações da <a title="ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/ONU">ONU</a>, os soldados israelenses "evacuaram aproximadamente 110 palestinos (metade destes, <a title="Criança" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a">crianças</a>) e os levaram para uma única residência em Zeitoun, afirmando que eles deveriam permanecer em casa". "Vinte e quatro horas depois, forças israelenses bombardearam a casa várias vezes, matando aproximadamente 30 pessoas."<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-G1-09-JAN-2009-ONU-ABRIGO-ZEITOUN-171">[172]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-IG-09-JAN-2009-ONU-ABRIGO-ZEITOUN-172">[173]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOLHA-09-JAN-2009-ONU-ABRIGO-ZEITOUN-173">[174]</a><br /><a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">Israel</a> afirmou que as denúncias da <a title="ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/ONU">ONU</a> eram "inverossímeis" e assegurou que "no momento dos fatos, não tinha tropas ali".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-TERRA-10-JAN-2009-ISRAEL-ABRIGO-ZEITOUN-174">[175]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-G1-10-JAN-2009-ISRAEL-ABRIGO-ZEITOUN-175">[176]</a><br /></div><br /><div align="justify">Escola Al-Fakhura (ACNUR)</div><br /><div align="justify"><br />Em <a title="6 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/6_de_janeiro">6 de janeiro</a> de <a title="2009" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009">2009</a>, a <a title="Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_de_Assist%C3%AAncia_aos_Refugiados_da_Palestina_no_Pr%C3%B3ximo_Oriente">Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente</a> (ACNUR) acusou a aviação israelense de bombardear uma escola administrada pelas Nações Unidas no campo de refugiados de <a title="Jabaliya" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jabaliya">Jabaliya</a>, que vitimou entre 30 e 46 civis.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-OESP-06-JAN-2009-176">[177]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-06-JAN-2009.2F2-177">[178]</a><br />Após o término das operação militar na Faixa de Gaza, secretário-geral da ONU, <a title="Ban Ki-moon" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ban_Ki-moon">Ban Ki-moon</a>, visitou as instalações das Nações Unidas na região e pediu "uma investigação exaustiva" sobre os incidentes contra edifícios das entidade e afirmou que os "responsáveis devem prestar contas à justiça".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-20-JAN-2009.2FBAN_KI-MOON-178">[179]</a><br />Quase um mês depois, em <a title="4 de fevereiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_fevereiro">4 de fevereiro</a> , a <a title="UNRWA" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/UNRWA">UNRWA</a> retificou a informação sobre o ataque. Segundo a entidade, o explosivo que matou ao menos trinta refugiados palestinos caiu a poucos metros do prédio, e não dentro da escola, como havia sido informado anteriormente. A informação teria sido dada (e posteriormente corrigida) por outra agência da ONU, o <a title="Escritório de Coordenação para Assuntos Humanitários (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Escrit%C3%B3rio_de_Coordena%C3%A7%C3%A3o_para_Assuntos_Humanit%C3%A1rios&action=edit&redlink=1">Escritório de Coordenação para Assuntos Humanitários</a> (Ocha).<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-HAARETZ-04-FEV-2009.2FONU-ESCOLA-179">[180]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-OESP-04-FEV-2009.2FONU-ESCOLA-180">[181]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-FOL-04-FEV-2009.2FONU-ESCOLA-181">[182]</a><br /></div><br /><div align="justify">Imprensa e jornalistas<br /></div><br /><div align="justify">Além de violar a <a title="Liberdade de imprensa" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade_de_imprensa">liberdade de imprensa</a>, atacando e impedindo a entrada de <a title="Jornalismo internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo_internacional">correspondentes estrangeiros</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-182">[183]</a> no território palestino, escritórios e instalações - tanto de veículos domésticos quanto internacionais - têm sido alvo das forças israelenses, em Gaza.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-CPJ-09-JAN-2009-ISRAEL-IMPRENSA-183">[184]</a> No dia <a title="28 de dezembro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/28_de_dezembro">28 de dezembro</a> de <a title="2008" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2008">2008</a>, os escritórios da <a title="Al-Aqsa TV (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Al-Aqsa_TV&action=edit&redlink=1">Al-Aqsa TV</a> foram destruídos por aviões da <a title="Força Aérea de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_de_Israel">Força Aérea de Israel</a>.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-CPJ-09-JAN-2009-ISRAEL-IMPRENSA-183">[184]</a> Em <a title="9 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/9_de_janeiro">9 de janeiro</a> de <a title="2009" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009">2009</a>, foi a vez da aviação israelense bombardear o edifício Jawwara, de oito andares, na <a title="Cidade de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_de_Gaza">Cidade de Gaza</a>, que abrigava escritórios de mais de 20 órgãos de comunicação locais e estrangeiros.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-184">[185]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-185">[186]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-186">[187]</a><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-187">[188]</a><br /></div><br /><div align="justify">Serviços médicos<br /></div><br /><div align="justify">Médicos do <a title="Crescente Vermelho" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crescente_Vermelho">Crescente Vermelho</a> na <a title="Faixa de Gaza" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_de_Gaza">Faixa de Gaza</a> reclamaram que os profissionais têm sido deliberadamente alvo das forças israelenses.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-NZHERALD-M.C3.88DICOS-11-JAN-2009-188">[189]</a><br />Uma clínica para bebês foi atacada por caças israelenses. Equipamentos médicos avaliados em centenas de milhares de <a title="Dólar" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3lar">dólares</a> foram destruídos. Pacientes e funcionários tiveram 50 minutos para evacuar a área. A clínica oferecia serviços básicos gratuitamente a comunidade. Israel não apresentou justificativas para o ataque.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-IN-THE-NEWS-ISRAEL-CL.C3.8DNICA-BEBES-13-JAN-2009-189">[190]</a><br />O médico palestino Muhammad Ramadan, da <a title="Cruz Vermelha" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_Vermelha">Cruz Vermelha</a>, acusou <a title="Tanque" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tanque">tanques</a> <a title="Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel">israelenses</a> de atacar uma ambulância, embora estivesse marcada com o símbolo da organização, apesar de estar em coordenação com as <a title="Forças de Defesa de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_de_Defesa_de_Israel">Forças de Defesa de Israel</a>.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-RELIEF-WEB-ATAQUES-ISRAEL-M.C3.89DICOS-09-JAN-2009-190">[191]</a> A força aérea israelense também bombardeou, no dia <a title="4 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_janeiro">4 de janeiro</a> de <a title="2009" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009">2009</a>, o Centro Médico A-Raeiya e sua clínica móvel. Os estragos foram estimados em 800 mil dólares. O centro atendia centenas de palestinos por dia. Nenhum alerta de bombardeio foi divulgado. O centro - bem conhecido e claramente demarcado como de ajuda médica, está localizado em uma área residencial, distante de prédios do governo.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-RELIEF-WEB-ATAQUES-ISRAEL-M.C3.89DICOS-09-JAN-2009-190">[191]</a><br />Segundo a <a title="Organização Mundial da Saúde" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde">Organização Mundial da Saúde</a>, 16 membros de equipes médicas foram mortos durante os 22 dias da ofensiva, e outros 25 ficaram feridos. De acordo com relatório da ONG Physicians for Human Rights - Israel (<a title="Médicos pelos Direitos Humanos (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=M%C3%A9dicos_pelos_Direitos_Humanos&action=edit&redlink=1">Médicos pelos Direitos Humanos</a>), as forças israelenses atacaram 34 centros médicos em Gaza, incluindo oito hospitais - uma grave violação das leis internacionais de guerra. A organização informa também que os militares não retiraram os feridos e proibiram que as equipes [médicas] palestinas chegassem aos feridos (cerca de 5.000 durante a operação). <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-191">[192]</a> Membros de equipes de resgate da Cruz Vermelha Palestina foram atacados várias vezes durante a ofensiva. "Um número desconhecido de palestinos morreu por ter sangrado durante dias, sem tratamento médico, à espera de socorro, enquanto as pessoas não ousavam sair de suas casas." <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-ataque_contra_equipes_de_resgate-164">[165]</a><br /></div><br /><div align="justify">Investigação da ONU sobre violações de direitos humanos<br />Em <a title="5 de maio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_maio">5 de maio</a> de <a title="2009" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009">2009</a>, o <a title="Secretário-geral das Nações Unidas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Secret%C3%A1rio-geral_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas">Secretário-geral das Nações Unidas</a>, <a title="Ban Ki-moon" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ban_Ki-moon">Ban Ki-moon</a>, afirmou que Israel mentiu sobre os ataques a alvos civis - escolas, clínica médica e a própria sede da ONU - durante a Operação Chumbo Fundido. Segundo Ban, uma investigação provou que armas israelenses - algumas com <a title="Fósforo branco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo_branco">fósforo branco</a> - foram a "causa indiscutível" da destruição. Um dos ataques teria matado mais de 40 pessoas. O governo de Israel nega que tenha atirado intencionalmente contra as instalações. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-192">[193]</a><br />Em <a title="1º de junho" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_junho">1º de junho</a> a comissão da ONU criada para investigar as violações dos direitos humanos, durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, que deixou cerca de 1.400 palestinos mortos, em sua maioria civis, entrou no território, proveniente do Egito.<br />A missão estava programada para permanecer em Gaza durante uma semana, pretendendo reunir-se "com todas as partes envolvidas, incluindo ONGs, agências das Nações Unidas, vítimas e testemunhas de violações denunciadas, além de outras pessoas que possam oferecer informação relacionada aos fatos investigados" − precisou a ONU. A equipe foi chefiada pelo sul-africano <a title="Richard Goldstone" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Goldstone">Richard Goldstone</a>, ex-promotor no <a title="Tribunal Penal Internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Penal_Internacional">Tribunal Penal Internacional</a> para a ex-<a title="Iugoslávia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Iugosl%C3%A1via">Iugoslávia</a> e para <a title="Ruanda" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ruanda">Ruanda</a>. Da comissão participavam também 14 especialistas legais, entre os quais a professora de Direito Internacional Christine Chinkin, a jurista Hina Jilani e o coronel reformado do exército irlandês Desmond Travers.<br />O porta-voz do <a title="Hamas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamas">Hamas</a>, Fawzi Barhum, disse que seu movimento cooperaria com a comissão e traria à tona "todas as evidências e provas à disposição, para permitir o bom êxito da missão".<br />Israel, por sua vez, recusou-se a colaborar com a equipe, por considerar "parcial" a incumbência que lhe fora atribuída em abril, pelo <a title="Conselho de Direitos Humanos da ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Direitos_Humanos_da_ONU">Conselho de Direitos Humanos da ONU</a>: investigar as violações dos direitos humanos apenas no período de <a title="27 de dezembro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/27_de_dezembro">27 de dezembro</a> a <a title="18 de janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/18_de_janeiro">18 de janeiro</a> - não considerando o período anterior, quando ocorreu o lançamento de foguetes pelas milícias palestinas, e que teria motivado a ofensiva israelense.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-193">[194]</a><br />Como Israel se negou a cooperar, a missão teve que entrar em Gaza pela fronteira egípcia, segundo informou o chefe da missão, <a title="Richard Goldstone" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Goldstone">Richard Goldstone</a> - um <a title="Judeu" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu">judeu</a> com estreitos vínculos com o estado de Israel. Em <a title="9 de junho" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/9_de_junho">9 de junho</a>, Goldstone declarou que sua investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos por Israel e pelo Hamas - que incluiu dezenas de entrevistas com vítimas e o exame detalhado dos arquivos de organizações de <a title="Direitos humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos">direitos humanos</a> - dificilmente resultaria na abertura de processos. Em razão da recusa de Israel em cooperar, a missão não teve acesso a fontes militares e às vítimas dos foguetes. Já a segurança do Hamas por muitas vezes acompanhou a missão, durante os cinco dias em que esta ficou em Gaza. Isto, segundo ele, coloca em dúvida a possibilidade das testemunhas descreverem livremente as ações do grupo militante. Mas o principal problema continuam sendo os obstáculos políticos e legais para os julgamentos de <a title="Crime de guerra" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_de_guerra">crimes de guerra</a>. Segundo Goldstone, não há um tribunal com clara competência para conduzir qualquer processo decorrente dessa investigação, que envolve as três semanas de ofensiva israelense em Gaza. Alex Whiting, professor de direito da <a title="Universidade Harvard" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Harvard">Universidade Harvard</a>, disse que Goldstone é "extremamente qualificado", mas esses casos são difíceis de investigar, especialmente quando não se tem acesso aos arquivos militares. Disse também que há poucos mecanismos legais para instaurar processos se os crimes tiverem sido ocultados. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-194">[195]</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-195">[196]</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-196">[197]</a><br />Em seu blog, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-197">[198]</a> Goldstone escreveu que o relatório da missão seria divulgado na próxima reunião do <a title="Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Direitos_Humanos_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas">Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas</a>, no início de setembro de 2009.<br /></div><br /><div align="justify">Relatório da ONU sobre crimes de guerra na Faixa de Gaza<br />Em <a title="15 de setembro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_setembro">15 de setembro</a> de <a title="2009" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009">2009</a>, em <a title="Nova York" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_York">Nova York</a>, o juiz Richard Goldstone apresentou o relatório da comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. O documento contém 575 páginas e afirma que Israel "cometeu crimes de guerra e, possivelmente, <a title="Crime contra a humanidade" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_contra_a_humanidade">contra a humanidade</a>", mas pondera que o lançamento de foguetes pelos insurgentes palestinos também configura crime de guerra. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-RELAT.C3.93RIO_ONU-98">[99]</a><br />Ao apresentar o relatório, Goldstone explicou:<br />"Baseados em fatos, chegamos à conclusão de haver provas convincentes de que Israel transgrediu gravemente o <a title="Direito Internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_Internacional">Direito Internacional</a> durante suas operações militares – desrespeitando tanto o <a title="Direito Internacional Humanitário" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_Internacional_Humanit%C3%A1rio">Direito Internacional Humanitário</a> quanto as deliberações sobre os <a title="Direitos humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos">direitos humanos</a>. As forças israelenses de combate cometeram <a title="Crimes de guerra" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crimes_de_guerra">crimes de guerra</a>, bem como possivelmente <a title="Crimes contra a humanidade" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crimes_contra_a_humanidade">crimes contra a humanidade</a>".<br />"Não há dúvidas de que o lançamento de mísseis e granadas se deu com o objetivo de ferir e matar civis, bem como de destruir o maior número possível de instituições civis. Esses são sérios crimes de guerra e possivelmente também crimes contra a humanidade." <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-relat.C3.B3rio_Goldstone-198">[199]</a><br />O relatório afirma que a operação da Israel foi contra "o povo de Gaza em conjunto" e que "Israel não adotou as precauções requeridas pelo direito internacional para limitar o número de civis mortos ou feridos nem os dados materiais". O documento confirma também que Israel cometeu violações à <a title="Direito humanitário" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_humanit%C3%A1rio">lei humanitária</a>, ao disparar <a title="Fósforo branco" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo_branco">fósforo branco</a> e usar de artilharia altamente explosiva durante a operação.<br />Segundo o relatório, os militares israelenses usaram "a força de maneira desproporcional" contra civis palestinos, e que Israel bombardeou armazéns de alimentos, zonas residenciais, fábricas e equipamento de tratamento de água. Segundo a comissão, "essas destruições tinham como objetivo negar a subsistência da população civil."<br />A missão também cita casos de civis palestinos baleados quando deixavam suas casas em busca de abrigo, frequentemente levando bandeiras brancas e às vezes, agindo sob instrução dos prórprios israelenses. O relatório cita um ataque à localidade de <a title="Zeitoun (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Zeitoun&action=edit&redlink=1">Zeitoun</a>, no sul da Cidade de Gaza, contra um imóvel no qual os próprios israelenses tinham colocado civis palestinos.<br />"Se levarmos em conta o planejamento que ocorreu e o uso da melhor tecnologia disponível para executar esses planos, além da declaração do Exército israelense de que não existiram erros, a missão conclui que os incidentes e os padrões de conduta analisados no relatório são o resultado de decisões políticas deliberadas".<br />O <a title="Ministério de Relações Exteriores de Israel" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_de_Rela%C3%A7%C3%B5es_Exteriores_de_Israel">Ministério de Relações Exteriores de Israel</a>, em comunicado à missão israelense na ONU, em Genebra, afirma que a comissão da ONU "deu legitimidade à organização terrorista do Hamas e desconsiderou a tática deliberada do Hamas de usar civis palestinos para encobrir ataques terroristas". <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-199">[200]</a><br />O chamado "relatório Goldstone" recomenda que os dois lados envolvidos no conflito conduzam apurações independentes sobre as supostas violações, apresentando suas conclusões ao <a title="Conselho de Segurança da ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Seguran%C3%A7a_da_ONU">Conselho de Segurança da ONU</a> no prazo de seis meses; caso isto não seja feito adequadamente, o <a title="Tribunal Penal Internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Penal_Internacional">Tribunal Penal Internacional</a> deve ser consultado. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-200">[201]</a><br />"Há muito tempo que prevalece na região uma cultura de <a title="Impunidade" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Impunidade">impunidade</a>", disse Goldstone, ao apresentar o relatório.<br />Após a publicação do documento, a <a title="Autoridade Palestina" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoridade_Palestina">Autoridade Palestina</a>, presidida por <a title="Mahmud Abbas" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahmud_Abbas">Mahmud Abbas</a>, pediu sanções internacionais contra Israel.<br /></div><br /><div align="justify">Pressões contra o encaminhamento do relatório<br />O governo israelense iniciou uma intensa pressão política e diplomática, para evitar o encaminhamento do relatório Goldstone ao <a title="Conselho de Segurança da ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Seguran%C3%A7a_da_ONU">Conselho de Segurança da ONU</a>. Em 1° de outubro, o primeiro-ministro israelense, <a title="Benjamin Netanyahu" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Netanyahu">Benjamin Netanyahu</a>, exortou a ONU a não submeter o relatório Goldstone à avaliação do Conselho de Segurança. "A adoção do relatório Goldstone representaria um golpe fatal para o processo de paz", declarou Netanyahu.<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-201">[202]</a><br />O governo norte-americano também criticou o relatório e manifestou publicamente o seu apoio a Tel Aviv.<br />"Temos sérias inquietações sobre muitas das recomendações do relatório, e acreditamos que o lugar apropriado para ser analisado é no Conselho de Direitos Humanos", disse embaixadora americana na ONU, <a title="Susan Rice (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Susan_Rice&action=edit&redlink=1">Susan Rice</a>, aludindo à recomendação de que os dois lados envolvidos no conflito conduzam apurações independentes sobre as supostas violações, e apresentem suas conclusões ao <a title="Conselho de Segurança da ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Seguran%C3%A7a_da_ONU">Conselho de Segurança da ONU</a> no prazo de seis meses, para que os responsáveis por ações criminosas sejam submetidos a processo judicial. Rice lembrou que o governo dos Estados Unidos já havia considerado a análise do conflito de Gaza "desequilibrada, parcial e inaceitável".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-202">[203]</a><br />O <a title="Secretário-geral da ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Secret%C3%A1rio-geral_da_ONU">secretário-geral da ONU</a>, <a title="Ban Ki-moon" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ban_Ki-moon">Ban Ki-moon</a>, por sua vez, evitou pronunciar-se quanto à probabilidade de o Conselho de Direitos Humanos – reunido a partir de 29 de setembro em Genebra – seguir a recomendação da Comissão Goldstone, mas disse que apoia o relatório e pediu aos seus assessores "que verifiquem seu conteúdo, no tocante à responsabilidade pelos crimes lá enumerados". <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-relat.C3.B3rio_Goldstone-198">[199]</a> Esperava-se que o Conselho de Direitos Humanos, integrado por 47 países, aprovasse a resolução e, em seguida, repassasse o documento para a <a title="Assembleia Geral da ONU" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_Geral_da_ONU">Assembleia Geral da ONU</a>, para que as providências cabíveis fossem tomadas. Isto poderia resultar em processo contra os oficiais israelenses no <a title="Tribunal Penal Internacional" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Penal_Internacional">Tribunal Penal Internacional</a> em <a title="Haia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Haia">Haia</a>. O Conselho, no entanto, decidiu adiar a decisão até março de <a title="2010" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2010">2010</a>, após "intensos esforços diplomáticos" dos <a title="Estados Unidos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos">Estados Unidos</a>.<br />Em 2 de outubro, a delegação palestina na ONU também desistiu de encaminhar as acusações contra Israel por crimes de guerra ao <a title="Conselho de Direitos Humanos" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Direitos_Humanos">Conselho de Direitos Humanos</a>. Os palestinos afirmaram ter retirado as acusações temporariamente, para angariar apoio, retomando o assunto somente em 2010.<br />O <a title="Paquistão" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paquist%C3%A3o">Paquistão</a> pediu que o assunto não fosse esquecido e que a decisão fosse adiada para dar "mais tempo e consideração" para a questão. O enviado do Paquistão na ONU, Zamir Akram, disse a desistência palestina teria sido decorrente da "imensa pressão dos EUA".<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-203">[204]</a> Da mesma forma, altos funcionários palestinos e norte-americanos em <a title="Ramallah" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ramallah">Ramallah</a> e em <a title="Washington" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Washington">Washington</a> disseram que a decisão palestina foi tomada após forte pressão dos Estados Unidos e de uma advertência de que seguir com a resolução poderia prejudicar o processo de paz no <a title="Oriente Médio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9dio">Oriente Médio</a>. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-204">[205]</a><br />A diretora da <a title="Human Rights Watch" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Human_Rights_Watch">Human Rights Watch</a> para o Oriente Médio, <a title="Sarah Leah Whitson (página não existe)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sarah_Leah_Whitson&action=edit&redlink=1">Sarah Leah Whitson</a>, declarou que a falta de apoio ao relatório Goldstone, por parte dos Estados Unidos e da <a title="União Europeia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia">União Europeia</a>, contém uma mensagem terrível: a de que violações das <a title="Leis de guerra" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_guerra">leis de guerra</a> por estados aliados seria tolerada. Ainda segundo Whitson, a rejeição do relatório pelo primeiro-ministro Netanyahu, sob a alegação de que iria atrapalhar o processo de paz, corresponde a negar a importância da justiça para se alcançar a paz. "A impunidade persistente - e não a justiça - é a maior ameaça para a paz."<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_da_Faixa_de_Gaza_de_2008#cite_note-205">[206]</a></div>Luiz Leitehttp://www.blogger.com/profile/02710312203968346455noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-6059785701478024162009-10-12T13:44:00.004-03:002009-10-12T14:03:57.751-03:00Após duas semanas, cidades Filipinas continuam inundadas por tempestades<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnK_S8YaLpy8TkeBoWJAazEUivmYWLfL3jC-pKBbSlUWMpNOXfHLxI4RnRrhnsCUpSxu0Zkc275_hhf7B4xWHfV0SCqmAkaBjifHQLJB0HzenRinJFMwOUZwi9lMQxQuVEvaYcNghu4Q/s1600-h/0,,26642732,00.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 228px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391758935329232482" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnK_S8YaLpy8TkeBoWJAazEUivmYWLfL3jC-pKBbSlUWMpNOXfHLxI4RnRrhnsCUpSxu0Zkc275_hhf7B4xWHfV0SCqmAkaBjifHQLJB0HzenRinJFMwOUZwi9lMQxQuVEvaYcNghu4Q/s320/0,,26642732,00.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br />Enchentes no país foram as piores em 40 anos.Tempestades deixaram mais de 600 mortos.<br /><br /><br /><br /><br /><br />As Filipinas voltaram a se concentrar em operações de resgate para enviar ajuda às províncias devastadas por enchentes e destruídas por deslizamentos de terra provocados por dois tufões que em 14 dias causaram a morte de mais de 600 pessoas.<br /><br />Usando pás e mãos sem luvas para evitar mais deslizamentos, as equipes de resgate mantêm as buscas por corpos nas áreas ao norte da ilha de Luzon, que permanece isoladas.<br /><br />Autoridades consideraram um possível plano de reconstrução estimado em US$ 1 bilhão voltado às regiões atingidas pelo tufão, que seria financiado por ajuda estrangeira.<br /><br />Tropas norte-americanas em exercício nas proximidades enviaram um avião de transporte C130 e três helicópteros Chinook para ajudar a levar comida e medicamentos à cidade de Baguio, nas montanhas da província de Benguet, 250 km ao norte da capital, e próxima a àreas destruídas pelos deslizamentos de terra.<br /><br />O último relatório da agência nacional de desastre informou que 183 pessoas morreram por causa do tufão Parma, incluindo 134 mortos somente da província de Benguet. O Parma atingiu as Filipinas há uma semana.<br /><br />Mas Olive Luces, chefe do escritório de defesa civil no norte da região de Cordillera, disse que pelo menos 152 pessoas morreram em Benguet, números mais alto que oficial, com 50 outros mortos em Baguio e 29 nas proximidades da província Mt., não registrados no relatório elaborado na sede da agência.<br /><br />Estimativas iniciais apontam prejuízos de 478 mil toneladas na produção de arroz, principal produto do país, causados pelas duas tempestades. O número equilave a 7% da colheita de 6,5 milhões de toneladas do quarto trimestre, disse no sábado o subsecretário do Ministério da Agricultura, Jesus Emmanuel Paras.<br /><br />Manila, maior compradora de arroz do mundo, está considerando importar o grão para aumentar seus estoques de arroz para 2010 após os prejuízos com os furacões, com Vietnã e Tailândia mostrando-se àvidos a vender o grão.<br /><br />Teodoro afirmou que os prejuízos totais na colheita e infraestrutura provocados por duas tempestades chegam a pelo menos 15 bilhões de pesos (324 milhões de dólares), com as Filipinas agora buscando 10 bilhões de pesos a mais no orçamento de 2009 com o objetivo de financiar esforços de reconstrução das áreas devastadas.<br /><br /><br /><span style="font-size:78%;">Fonte: <a href="http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1338149-5602,00-APOS+DUAS+SEMANAS+CIDADES+FILIPINAS+CONTINUAM+INUNDADAS+POR+TEMPESTADES.html">http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1338149-5602,00-APOS+DUAS+SEMANAS+CIDADES+FILIPINAS+CONTINUAM+INUNDADAS+POR+TEMPESTADES.html</a></span></div>Cinthia / Rafaellahttp://www.blogger.com/profile/07570490171091390173noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-56094235707957470142009-10-12T13:00:00.001-03:002009-10-21T07:18:17.538-03:00Coreia do Norte lançou mais de dez mísseis este anoA Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira dois mísseis de curto alcance na costa leste do país, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. <br /><br />A medida surpreende depois do discurso do ditador norte-coreano, Kim Jong-il, na semana passada, pela retomada do diálogo bilateral e multilateral pela desnuclearização de Pyongyang. <br /><br />Veja a cronologia do programa nuclear da Coreia do Norte: <br /><br />1998 <br /><br />Agosto - Coreia do Norte lança um míssil contra o Japão, que caiu no oceano pacífico. Na época, o governo afirmou que se tratava de um satélite. <br /><br />* <br />1999 <br /><br />Setembro - Coreia do Norte começa a fazer testes com mísseis de longo alcance. <br /><br />* <br />2001 <br /><br />Junho - Coreia do Norte ameaça os Estados Unidos que iriam recomeçar os testes envolvendo mísseis, caso não houvesse uma normalização nas relações entre os dois países. <br /><br />Julho - Departamento de Estado americano relata informações de testes envolvendo mísseis de longo-alcance pela Coreia do Norte. <br /><br />* <br />2002 <br /><br />Setembro - Coreia do Norte pede para o Japão estender o prazo para testes com mísseis após 2003. <br /><br />* <br />2003 <br /><br />10 de janeiro - Coreia do Norte anuncia retirada do programa nuclear. <br /><br />10 de março - Coreia do Norte lança míssil em água da costa leste entre a Coreia do Sul e o Japão. <br /><br />Outubro - Coreia do Norte lança dois mísseis de um navio. <br /><br />Toru Hanai/Reuters <br /> <br />Japão posicionou tropas na expectativa de um ataque iminente e ameaçou revidar <br />* <br />2004 <br /><br />Maio - Coreia do Norte reafirma que tentará acordo com o Japão para a liberação dos testes nucleares. <br /><br />* <br />2005 <br /><br />Maio - Coreia do Norte lança míssil no mar do Japão. <br /><br />* <br />2006 <br /><br />8 de março - Coreia do Norte faz o lançamento de dois mísseis. <br /><br />18 de junho - Coreia do Norte pede apoio militar e governo dos Estados Unidos acusa o país de provocar uma guerra. <br /><br />5 de julho - Coreia do Norte lança vários mísseis no mar do Japão, incluindo os modelos de longa distância Taepodong-2. <br /><br />15 de julho - O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) adotou a resolução número 1695 que proíbe o programa nuclear da Coreia do Norte. <br /><br />9 de outubro - Coreia do Norte realiza testes secretos nucleares, citando que os Estados Unidos representam um "grande ameaça nuclear". <br /><br />15 de outubro - O Conselho de Segurança da ONU adota a resolução 1718 que condena os testes e impõe sanções a Coreia do Norte por manter atividades nucleares em sigilo. <br /><br />02.mar.09/Reuters <br /> <br />Forças de Defesa do Japão estão em alerta após anúncio de lançamento de foguete pelo governo da Coreia do Norte <br />* <br />2007 <br /><br />14 de julho - Coreia do Norte fecha o principal reator nuclear Yongbyon e começa a desabilitá-lo. <br /><br />* <br />2008 <br /><br />27 de junho - Coreia do Norte destrói a torre do Yongbyon. <br /><br />19 de setembro - Coreia do Norte promete restaurar chave de reator atômico. <br /><br />11 de outubro - Estados Unidos retira a Coreia do Norte da lista de países com ameaça ao terrorismo. <br /><br />* <br />2009 <br /><br />Fevereiro <br /><br />dia 15 - Coreia do Norte alega ter direito a desenvolver programas espaciais. <br /><br />dia 23 - Coreia do Sul afirma ter uma gravação que comprova que Pyongyang tem mísseis voltados para o norte da Austrália. <br /><br />Março <br /><br />dia 11 - Coreia do Norte afirma que lançará um satélite entre os dias 4 e 8 de abril. <br /><br />Abril <br /><br />dia 5 - Coreia do Norte lança míssil da base Musundan-ri na costa norte do país. <br /><br />dia 29 - Coreia do Norte ameaça realizar um novo teste nuclear e lançar um míssil de alcance intercontinental. A ameaça é reação à condenação do Conselho de Segurança da ONU pelo lançamento de um foguete de longo alcance no dia 5. <br /><br />Maio <br /><br />dia 25 - Coreia do Norte confirma realização de segundo teste nuclear. Antes disso, teste foi realizado em outubro de 2006. <br /><br />dia 26 - O regime comunista lança, pelo terceiro dia consecutivo, um míssil de curto alcance em sua costa leste. <br /><br />dia 27 - A crise nuclear da Coreia do Norte avançou para um patamar ainda mais grave, com a notícia de que o regime comunista abandonou de vez os acordos pela desnuclearização e religou o seu principal reator nuclear. A notícia veio junto a renovadas ameaças contra a vizinha Coreia do Sul, contra quem ameaçou guerra em retaliação por aderir à iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa (PSI, na sigla em inglês). <br /><br />dia 29 - Horas depois de renovar as ameaças contra uma possível sanção da ONU, a Coreia do Norte lança mais um míssil de curto alcance a partir de sua costa leste. <br /><br />Julho <br /><br />dia 2 - A Coreia do Norte realiza quatro testes com mísseis de curto alcance em poucas horas. <br /><br />dia 3 - Pyongyang dispara dois mísseis do tipo Scud, de médio alcance. <br /><br />dia 4 - Em pouco mais de dois dias, a Coreia do Norte lança 11 mísseis de curto e médio alcance em testes militares realizados na costa leste do país, no litoral do mar do Japão.Bruno Lagohttp://www.blogger.com/profile/06818056740398757477noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-3984490752552362262009-10-12T02:17:00.000-03:002009-10-12T12:17:44.227-03:00Obama recebe o Nobel com duas guerras nas costas e nenhum acordo de paz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIp51oMR2OfJ8Z_e610ot9OyLO3aiL9xl5cvSVOCRPWngtZRsnyCdzpC21q_XH1mKZMkDIKC2uYXZQvlXZQ-vYK16sAWhE4csE2msf3WtEyznhhgjaqiAyWBpqNt5u_OJ5cxOtQSW_dd4/s1600-h/obama550.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIp51oMR2OfJ8Z_e610ot9OyLO3aiL9xl5cvSVOCRPWngtZRsnyCdzpC21q_XH1mKZMkDIKC2uYXZQvlXZQ-vYK16sAWhE4csE2msf3WtEyznhhgjaqiAyWBpqNt5u_OJ5cxOtQSW_dd4/s320/obama550.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391732835332701714" /></a><br /><br />O próprio Barack Obama afirmou que não se acha merecedor do Nobel da Paz. Pode ter sido um sinal de humildade, mas ele quis deixar claro esta sua posição no discurso desta manhã. Fica difícil falar em paz quando é necessário tomar uma decisão sobre o envio de mais 40 mil jovens americanos para lutar no Afeganistão ao lado de outros 68 mil, já baseados no território afegão. Sem falar de mais de cem mil no Iraque. Centenas ou milhares deles morrerão. Em resumo, Obama recebeu o prêmio com duas guerras e nenhum acordo de paz.<br /><br />Na do Iraque, tudo bem, o presidente a herdou o conflito e tenta organizar a retirada, também já iniciada pelo seu antecessor. Mas o cenário é completamente diferente no Afeganistão. Obama intensificou as operações de George W. Bush. E pode ampliá-las ainda mais se acatar o pedido de aumento de tropas feito pelo comandante das forças americanas no território afegão, general Stanley McChrystal.<br /><br />Tem ainda o Irã. Verdade, neste caso, os americanos buscaram uma aproximação diplomática, participando de negociações com autoridades iranianas em Genebra. Mas os resultados ainda não são definitivos e um conflito envolvendo Israel e os iranianos não está descartado. Sem falar que o regime de Teerã pode, em breve, conseguir a sua bomba nuclear, aumentando a instabilidade no golfo Pérsico.<br /><br />Falando nos israelenses, Obama pode ter se esforçado, mas não avançou um centímetro no diálogo para a resolução no conflito no Oriente Médio. O presidente pressiona Israel para que congele a expansão dos assentamentos e clama os palestinos a cessar o incitamento contra os israelenses. O problema é que Israel ainda ergue casas nas suas colônias na Cisjordânia e, nesta semana, vários atos contra Israel ocorreram nos territórios palestinos.<br /><br />Se Obama merecer o Nobel pela sua atuação na Coréia do Norte, Bush também teria o direito, já que a política dos dois presidentes para o país asiático é a mesma. Sem esquecer de Honduras, que o presidente americano praticamente ignora e sequer possui uma equipe de América Latina para lidar com a questão – em parte por causa dos republicanos.<br /><br />Obama também fracassou na questão das mudanças climáticas e não conseguirá avançar no estabelecimento de medidas nos EUA antes da conferência sobre o clima na Dinamarca no fim do ano. Chegará de mãos abanando e sem capacidade de liderar a comunidade internacional.<br /><br />Até agora, o grande feito de Obama foi o discurso para o mundo islâmico no Cairo. Estive no Egito no dia e, em seguida, viajei ao Líbano. Falando com as pessoas, percebi que o presidente americano alterou um pouco a imagem dos EUA entre os muçulmanos e árabes – que podem ser cristãos também. Hoje, o tom em relação aos americanos é distinto do que era na época de Bush. Talvez, nem tanto pelas palavras, mas pela própria figura de Obama. Afinal, bem antes de ele falar na capital egípcia, vi camisetas com seu nome para vender em Damasco, cidade sede de um regime ainda considerado inimigo de Washington.<br /><br />Mas Obama lembra aqueles atletas especiais, como Michael Phelps e Roger Federer. Pode perder um torneio ou uma prova em uma semana e dar a volta por cima na seguinte. Como aconteceu na passada, na Dinamarca, quando o Rio derrotou Chicago na disputa pelos Jogos Olímpicos e Lula celebrou a sua vitória sobre o presidente americano. Mas, menos de sete dias depois, Obama conquista o Nobel, que para um político vale tanto quanto uma medalha de ouro olímpica ou um título em Wimbledon. E Obama, diferentemente de Jimmy Carter, o conquistou no começo da carreira.<br /><br />Na verdade, por mais que tenha se tornado um presidente comum nos EUA, Obama ainda mantém a condição de líder especial no resto do mundo, mesmo com duas guerras e nenhum acordo de paz.<br /><br />Em tempo, a premiação ocorre com o presidente evitando um encontro com o Dalai Lama, Nobel da Paz em 1989. O presidente, porém, jamais negou um encontro com líderes chineses.Antonio Venâncio / Elder Cruzhttp://www.blogger.com/profile/05394403065924741367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-83165468705908640972009-10-11T23:26:00.003-03:002009-10-11T23:28:39.096-03:00Impunidade impede paz no Oriente Médio, diz relator da ONU<div align="justify">GENEBRA (Reuters) - A impunidade pelos crimes de guerra cometidos no Oriente Médio atingiu um "ponto de crise", afetando a perspectiva de paz na região, disse nesta terça-feira o relator especial de direitos humanos da ONU, Richard Goldstone. Depois de realizar um inquérito sobre a guerra da Faixa de Gaza, Goldstone pediu às autoridades de Israel e do Hamas que realizem investigações transparentes e confiáveis a respeito de atrocidades ocorridas no conflito de dezembro e janeiro últimos. "Uma cultura de impunidade na região tem existido há tempo demais", disse Goldstone ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra."A falta de responsabilização por crimes de guerra e possíveis crimes de guerra contra a humanidade atingiu um ponto de crise; a corrente falta de justiça está afetando qualquer esperança de um processo de paz bem sucedido e reforçando um ambiente que fomenta a violência."Israel diz que lançou a ofensiva militar em dezembro para impedir que militantes islâmicos disparassem foguetes contra seu território. Mas o grupo israelense de direitos humanos B'Tselem diz que 773 dos 1.387 palestinos mortos no conflito eram civis. O governo de Israel diz que foram mortos 709 combatentes e 295 civis. Do lado israelense, foram mortos dez militares e três civis.Goldstone pediu que o Conselho, que reúne 47 países, adote o seu recente relatório, segundo o qual o Exército israelense e militantes palestinos cometeram crimes de guerra e possivelmente crimes contra a humanidade. A adoção do relatório implicaria que o caso seja submetido ao Conselho de Segurança da ONU, que poderia tomar providências.O sul-africano Goldstone admitiu que a comissão de inquérito que ele chefiou, com quatro integrantes, sofreu uma "avalanche de críticas" por causa de suas conclusões, mas rejeitou a ideia de que houve motivação política no seu trabalho.De acordo com ele, é importante também não imputar culpas coletivas. "O povo da região não deve ser demonizado", afirmou.As delegações israelense e palestina devem se pronunciar no Conselho em Genebra, que debate durante todo o dia o relatório de Goldstone, antes de considerar resoluções a serem tomadas, ainda nesta semana.(Reportgem de Stephanie Nebehay) </div>Ricardo Amazonashttp://www.blogger.com/profile/11869871846936123915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-31858134965815518982009-10-09T17:57:00.002-03:002009-10-09T18:04:39.594-03:00Feira do Livro de Frankfurt debate direitos humanos na China<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzX-7_HZzsp9Hmlvzi9iQm3v65hj_IbXRChQ1HaTtqzRIOVtgG5kMXavDdOwJOIXNZQFIQ32TcGJZEvmqdtrVvfZcMCSgjHrFMpP7YyZEslFarH_ogQyszij4gVP4k_-rfdWqEcjHdZA/s1600-h/china.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5390709094177266674" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzX-7_HZzsp9Hmlvzi9iQm3v65hj_IbXRChQ1HaTtqzRIOVtgG5kMXavDdOwJOIXNZQFIQ32TcGJZEvmqdtrVvfZcMCSgjHrFMpP7YyZEslFarH_ogQyszij4gVP4k_-rfdWqEcjHdZA/s320/china.jpg" /></a><br /><div>07-10-2009</div><br /><div align="justify"><br />Berlim, 7 out (Lusa) - A 60ª edição da Feira do Livro de Frankfurt, um grande acontecimento cultural que reunirá 7.300 expositores de 110 países, incluindo Brasil e Portugal, será palco de debates sobre direitos humanos na China, convidada de honra do evento.O maior evento mundial do gênero, onde 400 mil títulos estarão ao alcance do público e de profissionais do setor, incluindo 120 mil novas edições, acontecerá de 14 a 18 de outubro na cidade alemã, com a presença de milhares de autores nacionais e estrangeiros.A grandeza dos números corresponde à grandeza do convidado de honra, a China, país mais populoso do mundo, que estará na feira com uma embaixada de cerca de dois mil representantes, e promoverá mais de 100 eventos oficiais.Além do programa organizado pelas autoridades chinesas, haverá um número semelhante de atividades paralelas centradas no debate sobre a liberdade de expressão e de reunião na China, e sobre a perseguição a intelectuais chineses e a críticos do regime comunista.“O país convidado é soberano em sua apresentação, mas todos os outros também são soberanos em poder exercer a crítica”, explicou o diretor da feira de Frankfurt, Juergen Boos, em entrevista a jornalistas estrangeiros em Berlim.Em resposta a uma pergunta da Agência Lusa, Boos garantiu ainda que “não serão reprimidos quaisquer atos de protesto” contra o regime chinês durante o evento, “desde que não recorram à violência, às ofensas ou ao incitamento ao ódio racial”.O diretor rebateu as críticas ao convite feito à China e lembrou que a Feira do Livro de Frankfurt é “um espaço de diálogo liberal” em um país democrático, “e não se pode controlar como os Jogos Olímpicos”, que aconteceram há dois anos em Pequim.O responsável máximo do evento negou que o convite tenha sido feito por interesses econômicos, e destacou que houve apenas cerca de 400 traduções de publicações chinesas para o alemão em um ano, número considerado pequeno para as dimensões do país asiático.Quanto à venda de livros de autores estrangeiros na China, “é pouco rentável, mesmo que se transacionem muitos exemplares, devido ao baixo preço do livro”, lembrou Boos.Além do debate sobre as condições políticas na China, a Feira do Livro de Frankfurt será dominada pelo tema da digitalização de conteúdos, já nem tanto para o ebook, como na edição anterior, mas para celulares, que poderão ser o futuro meio de leitura de romances ou livros escolares, por exemplo.Já que tanto os livros como os DVDs e os jogos online dependem dos conteúdos, a feira se tornou, na realidade, uma feira de mídias. Ou seja, mais que a concessão de licenças, o evento foca estas ferramentas.Apesar das rápidas mudanças, o setor de livros e mídias tem conseguido enfrentar a crise econômica. Porém, é possível notar uma contenção, principalmente no que diz respeito às grandes editoras, algumas das quais eliminaram as habituais festas e convidaram menos autores.“É verdade que se tem vendido menos literatura devido à crise, mas simultaneamente as pessoas compraram mais livros de autoajuda, com títulos do gênero 'como tornar-se um gestor', por exemplo”, explicou Boos.</div>Izza Matos / Luiz Leitehttp://www.blogger.com/profile/12131444476879905305noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-13464746848285920182009-10-04T23:00:00.001-03:002009-10-05T15:04:40.608-03:00O que Ahmadinejad fala do Holocausto<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw6U0t7vBCX5lxu9drZlEkq7CVbTX33HBcFtebvJQF7qUevxtT02GbClAp3-TTBEfRCsGldZhrMsZWF7Xm4Xhhy8y4JM697XNcqQWatvPUpKnpWWY3nzgGxAqfxEwmRHKztgD7JEfw_bg/s1600-h/ahmadinejad.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 231px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw6U0t7vBCX5lxu9drZlEkq7CVbTX33HBcFtebvJQF7qUevxtT02GbClAp3-TTBEfRCsGldZhrMsZWF7Xm4Xhhy8y4JM697XNcqQWatvPUpKnpWWY3nzgGxAqfxEwmRHKztgD7JEfw_bg/s320/ahmadinejad.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389178376635142418" /></a><br />O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, concedeu entrevistas para a revista Newsweek e para a agência de notícias Associated Press. Nos dois casos, o líder iraniano expressa a sua posição sobre o que pensa do Holocausto.<br /><br />Newsweek - Em um momento em que o Irã busca restabelecer relações com o Ocidente, por que você mais uma vez nega que tenha havido o Holocausto?<br />Ahmadinejad – Você não acha que o Holocausto é um assunto importante?<br />Newsweek – Sim, foi o maior crime do século 20.<br />Ahmadinejad – Você acredita que o Holocausto ainda produz efeitos hoje? Você poderia me explicar como afeta os temas de hoje?<br />Newsweek – Não interessa o que eu penso. Interessa o que você pensa, senhor presidente.<br />Ahmadinejad – Eu entendo, mas gostaria de trocar nossas visões para podermos resolver um assunto aqui.<br />Newsweek – Está claro que houve um Holocausto. Por que você fala que não houve?<br />Ahmadinejad – O que digo é extremamente claro. Na Segunda Guerra, muitos crimes foram cometidos. Mais de 60 milhões de pessoas foram mortas e um número maior do que esse se tornou refugiado. A questão que eu tenho é, por que em meio de tudo isso que aconteceu na Segunda Guerra, o Holocausto é enfatizado mais do que qualquer outro [evento]? A segunda questão é, por que os políticos do Ocidente se focam tanto neste assunto? Se o evento aconteceu, onde ocorreu, quem foram os responsáveis e qual o papel dos palestinos? Que crime eles cometeram para merecer o que receberam como resultado? Qual o papel deles no Holocausto? Nós vemos o Holocausto como um pretexto para cometer genocídio contra o povo palestino.<br /><br />Associated Press - (Pergunta sobre o Holocausto)<br />Ahmadinejad – Em relação à questão do povo judeu e de seus sentimentos, tenho que dizer que nossa opinião nesta questão é diferente da questão do sionismo. O Sionismo é um partido político. Mas o povo judeu, como muitos outros povos, seguem um profeta divino. Eu fundamentalmente levanto duas questões em relação ao Holocausto e posso perguntá-las de novo para você. A primeira questão é que, assumindo que o Holocausto tenha ocorrido, quando aconteceu e quem foram os responsáveis? A segunda pergunta é como exatamente isso se relaciona com a questão palestina?<br />Associated Press – Ocorreu na Europa e foi realizado por Adolf Hitler e um grupo de compatriotas.<br />Ahmadinejad – Então, gostaria de saber como isso se relaciona com os palestinos e a questão palestina. Se isso aconteceu na Europa pelas mãos de governos europeus, por que exatamente o povo palestino precisa pagar por isso?<br />Associated Press – Você acredita que o Holocausto ocorreu?<br />Ahmadinejad – Na minha opinião, não é a primeira parte da questão que interessa, mas o resultado desta questão. A primeira metade se relaciona à história. A segunda parte, se relaciona a assuntos do mundo contemporâneo. Se em sua opinião alguma coisa ocorreu na Europa pelas mãos de governos europeus, podemos buscar o remédio em outros territórios? O povo palestino precisa pagar ao ficar refugiado e por que? Por meio da ocupação de suas terras e por que? Temos questões aqui também. Nós nos opomos ao assassinato de pessoas em qualquer lugar. Uma regra fundamental é que nos opomos aos assassinatos na Segunda Guerra, em qualquer lugar. Sabemos que mais de 60 milhões de pessoas morreram na Segunda Guerra. Cada uma delas eram seres humanos. Suas vidas são importantes, não interessando se são muçulmanos, judeus ou cristãos. Não faz diferença. Eu não estava lá 60 anos atrás, nós não estávamos lá, mas estamos aqui agora e podemos fazer algo. E vemos palestinos sendo mortos. Acho que hoje nossa função seja interromper isso. Caso o Holocausto seja usado como pretexto para o povo palestino, então, inevitavelmente, também é necessário discutir o Holocausto.<br /><br /><br />A interpretação fica para cada pessoa.Antonio Venâncio / Elder Cruzhttp://www.blogger.com/profile/05394403065924741367noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-22983260351981347372009-10-04T21:44:00.005-03:002009-10-04T22:01:39.878-03:00IMPROVÁVEL RETORNO DO TALIBAN AO PODER, DIZ A CASA BRANCA<span style="color:#000066;">ASSESSOR DE SEGURANÇA NACIONAL DO PRESIDENTE OBAMA, JAMES JONES, DISSE À CNN, NESTE DOMINGO, QUE ELE NÃO VÊ RISCO IMINENTE DE QUE O AFEGANISTÃO CAIA NAS MÃOS DO TALIBAN E QUE A PRESENÇA DA ALKAEDA</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG-TZ6KwkpR0bHS_hy-zoBxuRAj9kSB7uNqo_tdqi4OMp_kJIXWlqhY_z-Kt8_lQXd5L9ZoE2hgFrqzeYS_H_-02NgI9fnNl9HXERgouaSubONItzCshwsOroPumkCAXrqiXgwbI9mwJw/s1600-h/oBAMA.jpg"><span style="color:#000066;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 192px; FLOAT: left; HEIGHT: 127px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388911313264144754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG-TZ6KwkpR0bHS_hy-zoBxuRAj9kSB7uNqo_tdqi4OMp_kJIXWlqhY_z-Kt8_lQXd5L9ZoE2hgFrqzeYS_H_-02NgI9fnNl9HXERgouaSubONItzCshwsOroPumkCAXrqiXgwbI9mwJw/s320/oBAMA.jpg" /></span></a><span style="color:#000066;"> FOI MARCADAMENTE REDUZIDA . </span><br /><div align="justify"><br />By <a href="http://blogs.reuters.com/search/journalist.php?edition=us&n=Caren.Bohan">Caren Bohan</a> (enviado por <strong><span style="color:#660000;">Luiz Leite e Izza Matos</span></strong>)<br />WASHINGTON (Reuters) - President <a title="Full coverage of President Barack Obama" href="http://www.reuters.com/news/globalcoverage/barackobama">Barack Obama</a>'s national security adviser said on Sunday he did not see an imminent risk Afghanistan would fall to the <a title="Full Taliban coverage" href="http://www.reuters.com/news/globalcoverage/afghanistanpakistan">Taliban</a> and said al Qaeda's presence there had been sharply reduced.<br />"The good news that Americans should feel at least good about in Afghanistan is that the al Qaeda presence is very diminished," White House national security adviser James Jones told CNN.<br />The next step in this is the sanctuaries across the border" in Pakistan, Jones said. "But I don't foresee the return of the <a title="Full Taliban coverage" href="http://www.reuters.com/news/globalcoverage/afghanistanpakistan">Taliban</a> and I want to be very clear that Afghanistan is not in imminent danger of falling."<br />In the deadliest battle for U.S. troops in more than a year, eight American soldiers were killed after tribal militia stormed two combat outposts in a remote area of eastern Afghanistan, the military said on Sunday.<br />The troop deaths come as Obama has been convening his top foreign policy advisers for a series of meetings to consider options for the eight-year-old war. His administration is split over whether to boost U.S. forces or take an alternative path.<br />Jones' comments differed in tone from the grave assessment offered by General Stanley McChrystal, the head of U.S. and NATO troops in Afghanistan, who called the situation there "serious" in a speech last week and said success in the campaign against the <a title="Full Taliban coverage" href="http://www.reuters.com/news/globalcoverage/afghanistanpakistan">Taliban</a> could not be taken for granted.<br />McChrystal last week told the International Institute for Strategic Studies in London that the insurgency in Afghanistan was growing. He is seeking up to 40,000 more troops and trainers for the Afghan war, according to U.S. officials.<br />McChrystal warned in a confidential assessment that was leaked to the media last month that if the Afghan government were to fall to the <a title="Full Taliban coverage" href="http://www.reuters.com/news/globalcoverage/afghanistanpakistan">Taliban</a>, it could again become a base for terrorism.<br />NOT A "FAIT ACCOMPLI"<br />"What General McChrystal has done is presented his opinion, is presenting his opinion of what he thinks his role within that strategy is," Jones said later on the CBS program, "Face the Nation."<br />He said Obama is reviewing a regional strategy that also includes Pakistan and was considering options.<br />"The president should be presented with options, not just one fait accompli," he said.<br />Asked on CNN if Afghanistan could once more become a sanctuary for al Qaeda, Jones said, "I think that's a hypothetical."<br />He said that the maximum estimate of al Qaeda militants operating in Afghanistan was "less than 100 ... No bases. No buildings to launch attacks on either us or our allies."<br />Discussing al Qaeda's presence in Pakistan, Jones said the government and army had done better than expected at dealing with that threat on its side of the border.<br />Jones said on CBS that the relationship between the U.S. and Pakistan military was "on the ascendancy" and that a successful campaign against militants on the Pakistan side of the border could lead to "a strategic shift that will spill over into Afghanistan."<br />Vice President <a title="Full Election 2008 coverage of Joe Biden's vice-presidential campaign" href="http://www.reuters.com/news/globalcoverage/joebiden">Joe Biden</a> has proposed narrowing the mission in Afghanistan and concentrating instead on attacking al Qaeda targets that are primarily in Pakistan.<br />McChrystal has said such a strategy would probably be "short sighted."<br />Americans' patience with the Afghanistan war has eroded and many lawmakers in Obama's Democratic party would be reluctant to widen the U.S. presence there. Republican lawmakers, meanwhile, have criticized Obama for delaying a decision on McChrystal's request.<br />"I would not commit to more combat troops at this time," Senator Carl Levin, chairman of the Senate Armed Services Committee, told CBS.<br />But Representative Ike Skelton, chairman of the House Armed Services Committee, said he had urged Obama to grant McChrystal the extra troops he has requested.<br />Skelton said it was crucial to prevent the <a title="Full Taliban coverage" href="http://www.reuters.com/news/globalcoverage/afghanistanpakistan">Taliban</a> from returning to power because if it did, al Qaeda could once again find a safe haven.<br />"Just like water running down hill. They're going to come back in," he told CBS. "That's the purpose of this entire mission, to quell the al Qaeda and to make sure that the <a title="Full Taliban coverage" href="http://www.reuters.com/news/globalcoverage/afghanistanpakistan">Taliban</a> is not there to invite them back."<br />(Reporting by Caren Bohan; editing by Anthony Boadle and Cynthia Osterman) </div><div>ENVIADO POR LUIZ LEITE E IZZA MATOS</div>Luiz Leitehttp://www.blogger.com/profile/02710312203968346455noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-86341194517811948842009-10-04T18:09:00.002-03:002009-10-04T18:26:38.201-03:00Libertada última presa palestina em troca de vídeo de Shalit<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhEJ290rAthombOpEpx76KL7DTcCDKyUz-cXU2hxV9k4bHuguMLU0v0AGvkPWg6GsVypSL9QeOn8lBjD72MT2_Pjs6V7yZS-BsKCOVzMFWxnBL6d8FaBrB4K3FyP1YBTyO_41KgKbuii8/s1600-h/soldado.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388859144979559682" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 224px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhEJ290rAthombOpEpx76KL7DTcCDKyUz-cXU2hxV9k4bHuguMLU0v0AGvkPWg6GsVypSL9QeOn8lBjD72MT2_Pjs6V7yZS-BsKCOVzMFWxnBL6d8FaBrB4K3FyP1YBTyO_41KgKbuii8/s320/soldado.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:100%;">Gaza, 4 out (EFE).- Israel libertou hoje Rauda Habib, a última presa palestina das 20 liberadas em troca de um vídeo do soldado israelense Gilad Shalit, capturado há três anos por três milícias palestinas.<br />Habib foi transferida esta manhã à Faixa de Gaza, colocando fim à troca estipulada entre as autoridades israelenses e o movimento islâmico Hamas com mediação egípcia e alemã.<br />A detenta, irmã do conhecido dirigente político da Jihad Islâmica Khader Habib e sobrinha de Fatima al-Ziq - outra das 20 presas que obtiveram a liberdade -, cumpria pena em Israel por tentativa de assassinato e colaboração terrorista.<br />A princípio, Habib não estava entre as presas escolhidas para serem libertadas, mas, depois que um juiz determinou a libertação de Barah Maliki na quarta-feira passada por redução de pena, o Hamas exigiu que fosse incluída uma nova detenta na lista.<br />Rauda Habib e Fatima al-Ziq foram detidas pelas forças israelenses em 18 de maio de 2007 quando atravessavam a passagem de Erez para serem atendidas em um hospital israelense, e foram declaradas culpadas de tentar introduzir explosivos para facilitar atentados da Jihad Islâmica.<br />Na sexta-feira passada, Israel deixou em liberdade outras 19 presas em troca da entrega de um vídeo que mostrava o soldado Shalit vivo e em bom estado físico e mental.<br />Das 20 presas, apenas duas eram de Gaza, enquanto as outras 18 residiam na Cisjordânia, onde foram recebidas na sexta-feira por uma multidão com bandeiras palestinas.<br />Shalit foi capturado em 25 de junho de 2006, com 19 anos, quando fazia guarda junto à fronteira com Gaza pelo braço armado do Hamas - as Brigadas de Ezedin al-Qassam - e por outros dois grupos palestinos: os Comitês Populares de Resistência e o Exército do Islã.<br />O Governo israelense permanece desde então sob uma forte pressão para conseguir a libertação do soldado, cujo caso gerou contínuas campanhas de apoio no país.<br />O Hamas exige em troca do soldado a libertação de mais de mil presos palestinos, várias centenas deles condenados por crimes de sangue.<br />O movimento islâmico informou hoje em seu site que a falta de acordo se deve, fundamentalmente, à recusa de Israel em libertar Ibrahim Hamed, líder das Brigadas de Ezedin al-Qassam na Cisjordânia, detido em 2006 por colaborar em atentados que causaram a morte e ferimentos a 78 israelenses. EFE</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:100%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:100%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:100%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:100%;">Fonte: G1. Portal de Notícias da Globo</span></div>Imagem: Manifestantes lembram soldado israelita refém do Hamas<br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:100%;">Postado por: <strong>Leandro Fróis e Ricardo Amazonas.</strong></span></div>Leandro Froishttp://www.blogger.com/profile/12870413212321380309noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-32846859921390586122009-10-03T16:22:00.006-03:002009-10-03T16:30:55.928-03:00Irã anuncia que nova usina nuclear será supervisionada pela AIEA<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7RSbPETAwhm-yI8X5YLpW_n0K5mhKAIWA1SpU5lEFSqsdajhBsWCJS3tcSXlDGzEMAuDUMIKNOUPKzPXxYrIeme_oN7Lup50tJV6nsfKS7zIob8U-vNdXOgHZsRD1bXgKXaDFGRxEv4/s1600-h/0,,18458554,00.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 285px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388456412460669010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7RSbPETAwhm-yI8X5YLpW_n0K5mhKAIWA1SpU5lEFSqsdajhBsWCJS3tcSXlDGzEMAuDUMIKNOUPKzPXxYrIeme_oN7Lup50tJV6nsfKS7zIob8U-vNdXOgHZsRD1bXgKXaDFGRxEv4/s400/0,,18458554,00.jpg" /></a> O Irã, pressionado pelas grandes potências para que esclareça a existência de uma segunda usina de enriquecimento de urânio, assegurou que essa instalação será colocada sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), com a qual fixará uma data para uma visita de inspeção.<br /><br />A revelação na sexta-feira (25.09.2009) da existência dessas instalações, situadas a cem quilômetros de Teerã, acentuou a pressão internacional sobre o Irã, ameaçado com novas sanções por causa de seu controvertido programa nuclear, a poucos dias de uma reunião no dia 1º de outubro com as seis grandes potências mundiais.<br /><br />"A nova instalação será mantida sob a supervisão da AIEA. Vamos enriquecer urânio em no máximo 5%", declarou Salehi, chefe da Organização Iraniana de Energia Atômica (OIEA), desmentindo qualquer natureza "militar" da usina, que se junta à de Natanz (centro) e começará a funcionar "aproximadamente dentro de dois anos".<br /><br />"Se a instalação for de natureza militar, como explicar que ficará sob a supervisão da AIEA?", perguntou.<br /><br />Pouco antes, Salehi havia afirmado que o Irã fixaria com a AIEA uma data para a visita de inspetores a sua nova usina de enriquecimento de urânio.<br /><br />O presidente (Mahmud Ahmadinejad) afirmou que não tínhamos problemas com uma inspeção conforme as normas. Conversaremos com a Agência sobre esse assunto, e a data da inspeção será anunciada posteriormente, assegurou.<br /><br />"A usina fica localizada na estrada entre Teerã e Qom. A 100 quilômetros de Teerã, e posteriormente serão fornecidos maiores detalhes sobre a usina", acrescentou Salehi.<br /><br />Em uma declaração concedida à agência semioficial Fars, o chefe de gabinete do guia supremo, o aiatolá Mohammad Mohammadi Golpayegani, havia declarado antes que o novo complexo, que ainda se encontra em construção, estará em condições de funcionar "em breve".<br /><br />Ahmadinejad afirmou que a nova instalação é "perfeitamente legal", enquanto que Estados Unidos, França e Grã-Bretanha instaram o Irã a revelar todas as suas atividades nucleares sob a ameaça de sanções.<br /><br />O presidente norte-americano Barack Obama advertiu que o Irã deverá provar as "intenções pacíficas" na reunião de Genebra de 1º de outubro com as potências mundiais do grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha).<br /><br />Em uma primeira reação relacionada a essa nova usina, Israel exigiu "uma resposta sem equívocos" por parte das grandes potências, declarou o ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman.<br /><br />"As revelações sobre esta segunda usina de enriquecimento nuclear no Irã mostram sem a menor dúvida que esse país quer se dotar da arma atômica, e nós esperamos que no dia 1º de outubro seja dada uma resposta sem equívocos", disse Lieberman em declarações à rádio estatal israelense.<br /><br />Paralelamente aos anúncios de Salehi, os Guardiães da Revolução, exército ideológico do regime iraniano, anunciaram que efetuarão manobras que incluem lançamentos de mísseis "para manutenção e aperfeiçoamento" das capacidades de dissuasão das Forças Armadas.<br /><br />"As forças aéreas dos Guardiães da Revolução iniciarão manobras de defesa que incluem lançamentos de mísseis com o objetivo de realizar a manutenção e aperfeiçoar as capacidades de dissuasão das Forças Armadas do país", informou o Exército em um comunicado divulgado neste sábado pelas agências de notícias Isna e Fars.<br /><br /><br /><span style="font-size:78%;">Disponível em: <a href="http://www.dgabc.com.br/">http://www.dgabc.com.br</a></span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">(26.09.2009) </span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Da AFP<br /></div></span>Rafaella Favila / Cinthia Azevedohttp://www.blogger.com/profile/13243391201789587888noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-62999793665488367.post-48446186806806867602009-10-02T17:30:00.000-03:002009-10-02T17:31:28.746-03:00Laços da China com o Irã complicam a diplomacia para os EUAOs líderes do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos foram a Pequim no mês passado para um encontro com as autoridades chinesas, levando um apelo de Washington: para que o Irã seja impedido de desenvolver armas nucleares, a China teria que dedicar um maior apoio diplomático à causa.<br /><br />De fato, o apelo foi em grande parte respondido antes mesmo da chegada dos legisladores. <br />A televisão iraniana noticiou na segunda-feira <br />(28) que o país testou mísseis de longo alcance Shahab-3. Os foguetes têm alcance de cerca <br />de 2.000 quilômetros, podendo atingir, em tese, Israel e bases americanas no Oriente Médio<br /><br />Em junho, a China National Petroleum assinou um acordo de US$ 5 bilhões para desenvolvimento do campo de gás natural de Pars Sul no Irã. Em julho, o Irã convidou empresas chinesas a participarem de um projeto de US$ 42,8 bilhões para construção de sete refinarias de petróleo e um oleoduto de 1.640 quilômetros, atravessando o Irã. E, em agosto, quase ao mesmo tempo em que os americanos chegavam à China, Teerã e Pequim fecharam outro acordo, desta vez de US$ 3 bilhões, que abrirá o caminho para a China ajudar o Irã a expandir mais duas refinarias de petróleo.<br /><br />A série de acordos de energia deixou atônito o presidente do Comitê de Relações Exteriores, o deputado Howard Berman, democrata da Califórnia, que os considerou "a mensagem errada" enviada ao Irã, que parecia determinado a ignorar as regras nucleares internacionais.<br /><br />Mas alguns analistas veem outra mensagem: enquanto os Estados Unidos fazem novos pedidos para punição ao Irã por expandir secretamente seu programa nuclear, não está claro que os interesses de Washington são os mesmos de Pequim.<br /><br />Isso certamente tornará duplamente mais difícil, disseram esses analistas, conseguir qualquer sanção significativa contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU, onde a China não apenas detém poder de veto, mas também é uma das defensoras mais confiáveis do Irã.<br /><br />"A percepção de ameaça deles nesta questão é diferente da nossa", disse Zalmay Khalilzad, que, como embaixador dos Estados Unidos na ONU durante o governo do presidente George W. Bush, ajudou a persuadir a China a aprovar sanções limitadas contra o Irã. "Eles não veem o Irã da mesma forma que nós."<br /><br />François Godement, um proeminente estudioso sobre a China e presidente do Centro Ásia, com sede em Paris, colocou de forma mais direta: "Basicamente, a ascensão do Irã não é uma má notícia para a China".<br /><br />A China e os Estados Unidos, importantes membros do clube dos países nucleares, compartilham um interesse prático em deter a disseminação de armas nucleares em áreas voláteis como o Oriente Médio. E é do interesse da China evitar alienar os Estados Unidos, seu parceiro econômico e, cada vez mais, diplomático em assuntos de importância global.<br /><br />Mas fora isso, dizem muitos especialistas, as diferenças entre os dois países em relação ao Irã não são apenas econômicas, mas também ideológicas e estratégicas.<br /><br />Os Estados Unidos quase não possuem laços financeiros com o Irã, consideram seu governo uma ameaça à estabilidade global e temem que uma ascensão de Teerã possa ameaçar as alianças e acordos de energia dos Estados Unidos no Golfo Pérsico.<br /><br />Por sua vez, os laços econômicos da China com Teerã estão crescendo rapidamente, e os líderes da China veem o Irã não como uma ameaça, mas como um aliado potencial. Nem os chineses ficariam preocupados, prossegue o raciocínio, caso um Irã dotado de armas nucleares minasse a influência americana na região e drenasse os recursos do Pentágono em mais manobras no Oriente Médio.Irã é alertado sobre fraude nuclear<br /><br /><br />"Os líderes chineses veem o Irã como um país de grande poder potencial, talvez já uma potência econômica e, talvez, militar dominante naquela região", disse John W. Garver, um professor de relações internacionais do Instituto de Tecnologia da Geórgia e autor de "China and Iran: Ancient Partners in a Post-Imperial World".<br /><br />Uma aliança com Teerã, ele disse, seria uma defesa contra o que a China suspeita ser um plano americano para manter o domínio global, ao controlar a oferta de energia do Oriente Médio.<br /><br />Além disso, a China depende muito das vastas reservas de energia do Irã - talvez 15% dos depósitos de gás natural do mundo e um décimo do seu petróleo - para compensar sua própria escassez. Estima-se que os chineses tenham US$ 120 bilhões destinados a projetos de gás e petróleo iranianos e a China é o maior mercado para exportação do petróleo iraniano nos últimos cinco anos. Em troca, o Irã tem importado ferramentas, maquinário de fábrica, locomotivas e outros bens pesados da China, transformando a China em um de seus maiores parceiros comerciais.<br /><br />Especialistas em China dizem que o relacionamento está longe de ser unilateral. O Irã tem repartido habilmente suas reservas de gás e petróleo com as empresas chinesas, mantendo a exploração e o desenvolvimento como uma espécie de apólice de seguro para manter o apoio diplomático chinês na ONU.<br /><br />Por sua vez, a China tem rejeitado as sanções mais duras contra o programa nuclear do Irã, cedendo principalmente nas restrições ao comércio de materiais relacionados ao programa nuclear e às ordens de congelar os ativos no exterior de algumas empresas iranianas.<br /><br />Muitos especialistas questionam quanta punição Pequim aceitaria apoiar. O Irã já foi citado três vezes pelo Conselho de Segurança, com apoio de Pequim, por violar as proibições contra seu programa nuclear.<br /><br />Em cada caso, Pequim concordou com as medidas apenas após as propostas americanas mais fortes serem diluídas e após a Rússia, a outra crítica no conselho das sanções mais duras e aliada do Irã, aceitar a proposta.<br /><br />Um importante analista chinês, Shi Yinhong, da Universidade do Povo, em Pequim, disse em uma entrevista por telefone, nesta semana, que a China provavelmente seguirá o mesmo caminho caso uma nova proposta de sanções chegue ao Conselho de Segurança.<br /><br />"A China se esforçará ao máximo para encontra um equilíbrio" entre o Irã e os Estados Unidos, disse Shi. Se a Rússia se juntar aos demais membros do Conselho no apoio a novas sanções, ele disse, "a China fará o que puder para diluí-las, para limitá-las, em vez de vetá-las".<br /><br />Mas é improvável que o faça alegremente. Apoiar sanções mais fortes poderia elevar a imagem da China como líder diplomática global, mas os Estados Unidos, e não a China, colheriam os verdadeiros benefícios.<br /><br />"A China não está ansiosa para embarcar neste trem americano", disse um analista chinês, que falou na condição de anonimato para poder avaliar livremente a política externa da China.<br /><br />Tradução: George El Khouri AndolfatoBruno Lagohttp://www.blogger.com/profile/06818056740398757477noreply@blogger.com0