DADOS EUROPEUS ANIMAM BOLSAS DA ÁSIA, CHINA É EXCEÇÃO

Por Umesh Desai , em 14/08/09

HONG KONG (Reuters) - A maioria das bolsas da Ásia subiu nesta sexta-feira, com a do Japão renovando o pico em 10 meses, por bons dados divulgados na zona do euro na véspera.
Na China, por outro lado, o fechamento foi o menor em 5 meses em meio a temores sobre novas emissões de ações e um eventual aperto da liquidez.
O mercado de Tóquio fechou em alta de 0,76 por cento, aos 10.597 pontos.
"Os números positivos da Alemanha e da França ainda são um fator favorável para o mercado, apesar de tal cenário ter sido em parte precificado durante o rali dos mercado globais no mês passado", disse Soichiro Monji, estrategista-chefe do Daiwa SB Investments.
O índice MSCI, que reúne as bolsas da região Ásia Pacífico com exceção do Japão, subia 0,36 por cento, para 368 pontos pela manhã. O indicador atingiu pico no dia a 1,2 por cento, mas diminuiu os ganhos com as perdas na China.
Em SYDNEY, a bolsa teve alta de 0,57 por cento, enquanto TAIWAN subiu 0,49 por cento, CINGAPURA avançou 0,66 por cento e SEUL recuou 1,71 por cento.
Na quinta-feira, dados mostraram que as economias de França e Alemanha saíram da recessão no segundo trimestre, com crescimento de 0,3 por cento sobre o período imediatamente anterior. Os números, que ficaram acima da previsão, fizeram o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cair bem menos que o esperado, em 0,1 por cento.
O otimismo gerado pelos dados europeus contrabalançou os fracos dados de varejo e emprego dos Estados Unidos na véspera.
O índice de Xangai caiu 2,98 por cento, para 3.046 pontos, por preocupações de que mais empresas possam se capitalizar nas fortes valorizações recentes do mercado vendendo novas ações. Na semana, a bolsa chinesa acumulou queda de 6,5 por cento.
As perdas de Xangai desanimaram também a bolsa de Hong Kong, que teve uma ligeira valorização de 0,15 por cento.
As bolsas asiáticas estão em seu sexto mês de alta, mas o ritmo parece estar perdendo força. Alguns analistas dizem que os preços das ações subiram além dos fundamentos econômicos e parecem caras quando comparadas aos fracos resultados corporativos. (FONTE: O GLOBO - ECONOMIA)

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