Pela primeira vez, Ahmadinejad indica mulheres para o ministério no Irã


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, adiantou neste domingo a composição de seu futuro gabinete, no qual haverá pelo menos duas mulheres. Se aprovadas pelo Parlamento, elas serão as primeiras ministras no país em 30 anos. O presidente tomou posse no último dia 5, após ser reeleito em 12 de junho em primeiro turno, um resultado contestado como fraudulento nas maiores manifestações de rua desde a Revolução Islâmica, em 1979.

Em entrevista à televisão pública, o presidente ultraconservador disse explicou que trabalha "duro" há um mês em seu gabinete e prevê apresentar sua composição definitiva na quarta-feira ao Parlamento para que seja aprovada. Pela Constituição iraniana, a composição do gabinete deve ser aprovada pelo Parlamento, que pediu ao presidente que escolha pessoas com experiência para o próximo governo.

Ahmadinejad revelou que o parlamentar Fatemeh Ajorlu é sua opção para dirigir o Ministério de Bem-estar e Seguridade Social, e a ex-deputada Marzieh Vahid Dastgerdi liderará o Ministério da Saúde.

Ele também deixou em aberto a possibilidade de que uma terceira mulher possa fazer parte do novo Executivo.

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